Colisão(ChrisxEva)

Capítulo 5

- Então você foi forçado a voltar para Tree Hill? – a morena ao meu lado gargalha e eu sinto minha cabeça doer.

Talvez pela bebida, ou talvez pela sua risada extremamente irritante. A cerveja em minha mão balança aleatoriamente enquanto observo algumas pessoas tirarem foto de nós não tão discretamente.

Eu odiava Tree Hill.

- É isso que se ganha por ser um tremendo filho da puta. – murmuro bebendo um gole de minha cerveja e ela franze a sobrancelha antes de se aproximar mais do meu colo.

Como se isso fosse possível.

- Não seja tão duro consigo mesmo – ela sussurra passando sua unha vermelha pelo meu maxilar e eu reviro os olhos. – Eu acho que posso ajudar a melhorar seu dia.

Típico.

- Eu não acho que isso seja possível – murmuro mal humorado tentando me afastar.

- Qual é, Chris. Eu conheço bem a sua fama. Na verdade, eu acho difícil que alguma garota aqui não conheça – ela diz divertida e eu arqueio as sobrancelhas – O que ? Você vai me dizer que o infame Christoffer Schistad está comprometido com alguma coisa que não seja essa cerveja na sua mão? Ou a tal da Eva ainda esta em jogo?

Franzo minhas sobrancelhas encarando a morena ao meu lado tentando assimilar as palavras que saíram da sua boca.

- Chocado por eu saber da sua preciosa? Tree hill é uma cidade pequena, rumores correm.

- Você não tem nada a ver com isso – murmuro tentando me afastar, mas meu corpo pesada mais que o normal.

- Sabe... Eu posso fingir que sou ela. – ela diz divertida e eu reviro os olhos – Seria, no mínimo, divertido. Ela é uma daquele tipo, não é?

- Que tipo?

- Uma das boazinhas – ela diz seriamente e eu rio em escárnio – Talvez fosse legal ser uma dessas também, mesmo que só em atuação.

Eva Mohn fora muitas coisas.

Sonho de consumo de todos os homens e mulheres sexualmente confusas do nosso colégio, inteligente, corajosa, uma luz branca mo meio da escuridão...

Contudo, nada no universo a classificaria como boazinha. Diminutivos não eram do seu feitio, ser o estereótipo de garota americana ideal, muito menos.

- Você realmente não sabe nada sobre ela – digo divertido e ela arqueia as sobrancelhas. – Mas a sua oferta me deixou intrigado.

A garota, que eu nem ao menos sei o nome, senta no meu colo e eu sorrio malicioso.

-  Christoffer Schistad – a voz doce ecoa – Você fica incrivelmente gostoso com essa blusa preta.

- Eu posso dizer o mesmo de você nesse vestido  – murmuro divertido quando vejo Eva apoiada no batente da porta do banheiro.

Ela revira os olhos teatralmente e anda na minha direção ainda descalça.

- Agora seja sincero – ela diz espremendo os olhos e eu seguro a risada – Esse vestido me deixa gorda? Porque eu sinto como se eu tivesse comigo um elefante.

- Talvez seja porque você comeu pra caramba? – digo divertido e ela me encara ofendida – Mas acredite em mim, Eva Mohn... Eu não posso imaginar nada mais sexy que você nesse exato momento.