Escolhas Irreversíveis - Dramione

Distractions and Potions

01 de Setembro de 1996.

Malfoy estava sentado entre Pansy Parkinson e Blásio Zabini a mesa da Sonserina. Um pequeno sorriso brincava no canto de seus lábios. Estava se sentindo melhor depois que pôde descarregar um pouco da sua raiva em alguém. Mais precisamente no Santo Potter Bisbilhoteiro, pisotear a cara dele e quebrar seu nariz havia sido um enorme alívio! Tão satisfatório que conseguiu amenizar a angústia de Draco.

- Você está sorrindo. - acusou Pansy de repente.

Draco arqueou uma sobrancelha e sem olhar para ela disse:

- E daí?

- Você não parecia nada bem no trem.

- Não mesmo. - Blás concordou.

Draco suspirou e os olhou rapidamente.

- Nada que quebrar o nariz de alguém não resolva. - replicou.

Pansy riu.

- Posso saber de quem você quebrou o nariz?

- Olhe para a mesa da Grifinoria e verá. - Draco respondeu, divertindo-se.

Blás e Pansy fizeram o que ele disse, e logo descobriram do que Draco estava falando. Harry Potter a duas mesas de distância tinha o rosto e a blusa cobertos de sangue. Seus amigos explodiram em uma gaLordeada, Pansy aplaudiu enquanto Draco imitava o som de um osso sendo quebrado.

- Devia ter quebrado os dentes também! - Pansy disse aos risos.

- Quem sabe na próxima. - Draco disse dando um sorriso sarcástico para Potter, que o observava com desagrado.

Após o banquete Dumbledore começou seu discurso anual. As mesmas baboseiras de sempre que Draco não estava com a minima vontade de ouvir. Até que ele pronunciou as seguintes palavras e todo o salão caiu em silêncio:

- Nem todos sabem que Lorde Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes.

Draco não queria saber. Não queria ter de pensar em Comensais ou em Voldemort naquele instante, mas agora sem o ruído das conversas e risadas dos outros alunos era impossível igrnorar a voz de Dumbledore. Apoiou o cotovelo na mesa e o queixo na mão, cutucando com a colher a sobremesa a sua frente sem a minima vontade de ingeri-la.

- Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim ...

A marca-negra de repente pareceu pesar em seu braço enquanto ele ouvia Dumbledore. Mal sabia ele que o inimigo estava a poucos metros dele, preparando-se para atacar; preparando-se para mata-lo. Ninguém estava seguro agora que Voldemort podia fazer de Draco seus olhos e ouvidos naquele Castelo.

- ... Imploro que ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo comuniquem imediatamente a um funcionário. Creio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e da sua própria. - Dumbledore continuou.

Draco sentiu que alguém o estava observando e ergueu seus olhos a procura de quem era. Não demorou a encontrar um par de olhos âmbar fitando-o com curiosidade. Hermione Granger. Ela desviou os olhos rapidamente assim que os dele a fraglaram.

Draco se pegou lembrando da última vez em que a viu, na Madame Melkin. Na ocasião ele a ofendeu assim que pôs os olhos nela, estava tão furioso aquele dia! Havia ido até lá com sua mãe para comprar vestes novas para levar a Hogwarts, ela o estava enlouquecendo tratando-o como uma criancinha. Além do mais, sua cabeça estava cheia de mais para pensar em roupas. Digamos que vir o trio só contribuiu para seu mau humor.