Brazilian |•| S.W and N.M [1]

•72• Alaska

Acordei com a luz que entrava da janela, que visivelmente tínhamos esquecido de fechar.

Me virei e percebi que Sammy não estava mais na cama, então me sentei na mesma, me lembrando do que acontecera ontem.

Depois de tudo aquilo, Lox deu uma passada aqui em casa e ficou por um tempo, mas logo foi embora. Foi aí que eu adormeci.

- Bom dia. - Olho para a porta do banheiro e vejo Sammy com uma toalha enrolada na cintura, sorrindo.

- Bom dia... - Digo, o encarando e ele solta uma risada antes de ir até o guarda-roupa.

- Eu sei que você quer o meu corpo, Alaska. - Disse, abrindo uma das gavetas.

- Eu? Claro que não, Samuel. Me ofende você dizer isso... - Faço uma voz de ofendida e logo Sammy tira a toalha de sua cintura, se virando para mim.

- Sua cara não te deixa mentir. E fecha a boca pra não babar... - Revirei os olhos e ele sorriu. - Ou melhor... Acho que você podia usar sua boca pra outra coisa. - Morde o lábio inferior.

- Para de ser ridículo, Samuel! - Sorrio e jogo um travesseiro no mesmo, que sorri também. - E coloca logo uma roupa. - Me levanto.

- Como se você não gostasse de me ver assim, não é mesmo? - Apontou para si mesmo.

- Cala a boca. - Revirei os olhos e ele sorriu, se virando para o guarda-roupa e colocando uma cueca.

- Quer vir calar a minha boca agora? - Me encarou, sorrindo.

- Eu quero primeiramente escovar meus dentes, depois eu calo a sua boca. - Digo, caminhando para o banheiro em seguida.

Entrei no mesmo, lavei meu rosto e escovei meus dentes.

Voltei para o quarto e Sammy estava deitado na cama, apenas de cueca.

- Não tinha dito pra você colocar uma roupa? - Me aproximei do mesmo, que desviou os olhos de seu celular e me encarou.

- E eu tinha dito pra você calar a minha boca. - Deu um sorriso de lado e eu sorri também.

- Você é muito idiota, Samuel Wilkinson. - Me deitei ao seu lado na cama.

- Eu sei. Mas eu sou o idiota que você mais ama, pode falar... Eu sei que é verdade. - Disse com convicção e eu o beijei.

Nosso beijo era calmo e doce. Sammy me puxou para cima dele, sem quebrar o beijo.

Suas mãos estavam em minha cintura e apertavam de leve a mesma.

- Eu te amo muito mais quando você tá de boca fechada. - Digo, assim que terminamos o beijo.

- Você ama me beijar, isso sim. - Disse, sorrindo.

- É... - Mordi o lábio inferior olhando, para os lábios dele. - Amo mesmo. - Sorrio de lado e ele me puxa para mais um beijo.

- Opaaaaa... - Parei o beijo e olhei para a porta, encontrando Nate, parado. - Desculpa incomodar... - Disse, com um sorriso amarelo e eu sentei no colo de Sammy.

- Empata foda... - Sammy disse, revirando os olhos e eu dei um tapa em seu braço.

- A gente nem ia transar, Sammy. - Revirei os olhos.

- Vou fingir que acredito em você, Alaska. - Disse, com um sorriso debochado no rosto e eu semicerrei os olhos.

- Então... - Olhei de volta para Nate. - O café tá pronto... Caso vocês queiram, claro. Mas se quiserem continuar aí... Vocês podem, sabe... - Disse, com um sorrisinho no rosto.

- Você já tá chapado, Nate? - Franzi o cenho, dando um sorriso de lado.

- Claro que não. - O mesmo disse me encarando e eu ergui as sobrancelhas. - Tá bom. Eu tô... Mas só um pouco. - Sorriu.

- Agora você já pode ir, Nate. - Sammy disse, sorrindo.

- Se vocês querem foder é só falar, não precisa me expulsar, Sammy.

- A gente quer foder, Maloley. - Sammy diz, simples, e eu o encaro com um olhar mortal. - Que foi? É verdade. - Revirei os olhos.

Olhei de volta para a porta e percebi que a mesma estava fechada e Nate não estava mais lá.

- Agora a gente podia dar uma rapidinha antes de descer... - Disse, mordendo o lábio inferior.

- É, a gente podia... - Sorri. - Mas a gente não vai. - Sai de cima de Sammy e fui para o banheiro.

- Alaskaaaaa... - Disse, manhoso.

- Não, Samuel. - Me virei e encarei o mesmo.

- Você é uma estraga prazeres... - Revirou os olhos. - Literalmente.

- Quem sabe depois. - Pisquei para o mesmo e entrei no banheiro, tomando um banho em seguida.