Dirty Player (CONCLUÍDO)

Capítulo 5

Mais um capitulo para vcs...

Cap.5 -Anastácia Steel

Quase todas as mulheres da festa olharam quando Cristian me levou
pela pequena multidão de jogadores e suas esposas e namoradas. Eles
olharam para nós uma vez, rapidamente desviando o olhar, apenas para
deslizar seus olhares de volta para nós novamente, quando passamos por
eles.
Engoli com dificuldade em um esforço para empurrar a apreensão e
concentrar-me no formigamento no meu estômago, do jeito que meu
coração e pulso pularam, enquanto ele me guiava para dentro da casa. Sua
confiança e a maneira como ele parecia não se importar com o que
qualquer um pensava dele - juntamente com o magnetismo sexual entre
nós - inundaram minhas veias em preparação para o que aconteceria a
seguir.
O que ele queria era óbvio. O desejo e a necessidade escritos em
todo o seu rosto, desde o momento em que fizemos contato, deixaram
claros.
Esse olhar, junto com a permissão de Jonh para fazer o que eu
desejava mais cedo, me fez querer jogar minha moral no chão e pisar por
toda parte.
Nunca tinha tido a liberdade que as outras crianças tinham.
Agora, eu era livre para fazer o que queria. Viver como escolhi viver,
tomando riscos e apenas pensando no que era mais importante.
Jons. Se eu estivesse muito pendurada, apanhada nos braços de
um estranho, eu podia faltar com ele, onde ele precisava que eu estivesse.
Eu poderia perder um jogo ou uma prática ou uma reunião com
um recrutador da faculdade. Eu podia me esquecer de dar
a nossa mãe seus medicamentos quando precisava deles,
ou levá-la para consultas médicas. 
Minha vida inteira foi gasta cuidando da minha família, e depois,
certificando-me de que não estava faltando nada para Patrick ou sua
família.
Eu estava tão cansada da responsabilidade que me deram, eu
poderia quebrar a qualquer momento.
Então, por que não jogar tudo fora, para uma rapidinha na casa de
um estranho, com um homem sexy, cujo toque confiante e quente,
mantinha a promessa de prazer e abandono selvagem?
Cristian levou-me através de uma enorme casa com mais andares e janelas e portas, do que vendiam na maioria das lojas de melhorias para casa, até chegarmos a um quarto no final de um salão no último andar.

Olhei para tudo, desde a decoração incrivelmente elegante, até as
janelas com vista para a piscina lá fora, para os lustres excessivamente
dramáticos e as obras de madeira tão caras e bem oleadas que brilhavam
quando o sol a atingia.
- A casa de Kolby é uma mansão. - Eu murmurei.
Jonh e Cristian provavelmente poderiam pagar algo assim. Cristian
provavelmente morava em algo assim. Com anos na liga e milhões em seu
nome, ele provavelmente tinha casas e condomínios em fabulosos locais
de férias e aviões privados para levá-lo onde quer que ele quisesse, e fazer
qualquer capricho aleatório que ele tivesse. Ele tinha que viajar o tempo
todo, sempre que podia, ser visto em tantos lugares diferentes com tantas
mulheres diferentes.
- Ele precisa de uma casa, não uma almofada de choque, como tantos
outros jogadores. - Disse Cristian, sem olhar ao redor, nem varrer em nada,
exceto o propósito pretendido comigo.
Ignorei o pensamento, antes de perceber o que ele disse.
- E sua casa? É uma casa ou uma plataforma de bloqueio?
Um músculo pulou na sua bochecha quando ele
finalmente abriu uma porta e me puxou. Era um banheiro, 
não um quarto, e minha vontade de viver livre tremia sob meus pés.
Ele não podia me dar a cortesia de uma cama?
Meus desejos e minhas necessidades, estavam em conflito com meu
passado e minhas escolhas e da maneira que eu sempre estive.
Eu era uma bagunça confusa.
Ele puxou-me contra ele como ele tinha feito na pista de dança há
uma semana, cercando-me em todos os lugares.
Ele só estava usando uma t-shirt fina, uma pitada do seu peito
espreitava através da parte superior de seu colarinho e shorts vermelho
brilhante. Os chinelos de couro adornavam seus pés perfeitos e eu sorri
quando os vi pela primeira vez. Vê-lo casual era uma ilusão.
Quando ele me tocou, sua mão escovando meus cabelos novamente
e depois arrastando em meu braço, ele não era nada casual.
Determinado. Intenso. Focado.
Eu pisquei e engoli meus nervos.
- Eu pensei em ter você embaixo de mim por uma semana. A primeira
vez não acontecerá na casa de Kolby, em uma cama estranha onde nunca
poderei imaginar você lá.
- Oh. - O nódulo na garganta voltou. Inclinei minha cabeça para trás
para vê-lo olhando para mim.
- Você queria falar.
- Eu foi um idiota antes.
- Tenho a sensação de que você sempre é um idiota.
Talvez eu o desejasse, mas, não me tornei uma completa capacho.
Minhas palavras o fizeram rir. Era lindo e profundo e rouco sobre
mim, como ondas suaves.
- Touché. Sou geralmente um idiota, talvez não tão
óbvio quanto eu fui com você. Desculpe por fazer
julgamentos e tratá-la assim. 
- Por quê?
Suas mãos ainda estavam se movendo em mim. Grossas e grandes,
com calos de anos de trabalho árduo. Gentil, ainda firme, provocando. Ele
escovou as almofadas de seus dedos ao longo de meus braços e ombros
para minha parte superior das costas. Ele estava em toda parte, toda minha
pele exposta, fazendo-me tremer debaixo dele.
- As mulheres ao redor dos jogadores de futebol querem uma coisa. - Seus quadris pressionaram contra mim, aproximando-me. Essa protuberância em seus calções, aquela que ele me deixará vê-lo ajustar mais cedo, pressionado contra meu estômago. Deus. Ele era grande. Ele era alto e grande em todos os lugares, então não era uma surpresa.Minha necessidade cresceu.