Capítulo 28

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Cristian Grey

Os olhos do idiota se estreitaram em mim.
Os de Anastacia se abriram de surpresa.

- Você ainda está tocando nela. - Eu disse, aproximando-me.

O vermelho borrou as bordas da minha visão. Desde o dia anterior,
tentei descobrir o que dizer a Ana para fazer com que ela acreditasse,
que nada acontecesse com Bethany, para se desculpar por ser um idiota no hospital. Tudo soava como uma besteira. Não havia nenhuma maneira de eu ir até ela sem poder explicar tudo de uma maneira que fazia sentido -fazer com que ela me perdoasse, como eu precisava dela...
desesperadamente.

Além de tudo, eu dirigi meus pais de volta à Geórgia no dia anterior, virei-me e voltei para casa. Eu não tinha dormido em quase quarenta e oito
horas, mas quando recebi um texto de Bethany me contando que ela havia
explicado a Ana, eu vim fazer o que puder.

Eu quase queria estrangular a pequena merda por não se preocupar com seus próprios negócios.

- O que você está fazendo aqui? - Perguntou Anastácia, de olhos
arregalados, quando Patrick finalmente a soltou quando eu fiquei perto o suficiente para socá-lo.

Apertei minha mão. Eu adoraria amarrar meu punho no rosto dele. Quando ela pensou que eu não era melhor do que ele, pensando que eu poderia ter enganado nela - ela, de todas as pessoas - me fez querer socar meu próprio rosto, também.

Eu olhei para Patrick e estendi a mão, embrulhando meu braço em volta da sua cintura e puxando-a para o meu lado. Ela endureceu imediatamente, mas foda-se. Ele não estava tocando nela novamente. Se ela não me perdoasse, essa era sua escolha e minha culpa, mas não havia como ele estava saindo de lá, pensando que
ele tinha a chance de colocar as mãos nela novamente.

- Eu pensei que tivéssemos planos de jantar. - Eu sussurrei, escovando meus lábios contra a sua pele.

O rosto de Patrick corou, quando eu mantive meus olhos colados para ele enquanto eu a beijava.

Ana estremeceu novamente, mas eu a segurei mais. Foda-se, não havia mais onde eu queria que ela estivesse. Nunca.

- Você deve ir. - Eu disse, olhando para Patrick. - Você a perdeu, e você não a terá de novo. Deixe antes de fazer um idiota de si mesmo.

- Ele já fez. - Disse Anastácia. Seu olhar permaneceu fixo nele enquanto eu a segurava. - Vá, Patrick.

- Ele vai te jogar fora. - Disse Patrick, com as mãos em punhos como se quisesse arrancá-la de mim.
Como foda, isso aconteceria. Agora que eu a tinha nos meus braços, eu não a deixaria ir. Eu ficaria colado ao seu lado até que ela me perdoasse.

- Nunca. Você teve algo de bom e a tratou como uma merda durante
todo o tempo, porque pensou que ela tinha que trabalhar para ser tão bom
quanto você. Eu nunca vou jogá-la fora como você fez.

Foi um voto. Queria dizer todas as palavras. Assim que as falei, Ana ficou rígida, antes de relaxar ao meu lado.
Deus, eu esperava que ela acreditasse em mim.

- Falaremos mais tarde - Disse Patrick, aprofundando a voz e olhando
para ela.

Eu a empurrei atrás de mim até eu estar na frente dela. Foda-se isso.

- Você não entendeu. - Eu disse, incapaz de me impedir de
praticamente rosnar no idiota desagradável. - Ela é minha, e ela não vai voltar para você.

Dirty Player (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora