Dirty Player (CONCLUÍDO)

Capítulo 18

Para vcs... capitulo!!!!

Anastácia Steel

Eu tinha encontrado uma única falha em meu prédio antigo - e
especialmente em meu apartamento. A falta de ar condicionado decente
tinha o suor escorrendo pelas minhas costas, fazendo-me sentir desagradável e mal-humorada, enquanto eu desempacotava caixas, quase tão rapidamente quanto como elas chegaram.
Uma sensação emocionante de zumbido nas veias durante todo o
dia, me deixou excitada e aterrorizada em partes iguais.
Eu realmente estava fazendo isso: possuindo meu próprio negócio,
mudando sozinha e começando uma vida inteiramente nova.
Uma que se tornou infinitamente mais emocionante e aterradora
com a surpreendente adição de Cristian. Eu não estava procurando por ele.
Nem queria um homem tão rápido, depois que eu deixei Patrick. Eu
não pensei que poderia confiar tão facilmente, tão rapidamente, e ainda
assim, cada vez que eu me virava nas últimas semanas, Cristian  estava lá.
Mostrando-me ele não era o homem que ele era retratado nas notícias de
fofocas. Mostrando-me que o homem que tinha agraciado mais capas de
GQ, do que eu poderia contar, não era o idiota egoísta que ele proclamava
ser.
Ele era gentil. Ele era quente. Ele era áspero e sujo, quando queria, mas, por baixo de tudo, havia ternura nele, que ele não permitia que ninguém visse desde Serena. Quando ele me convidou segunda-feira para encontrá-lo no hotel, eu esperava encontrar-lo chateado ou estressado, depois da sua reunião com a Serena.
Em vez disso, ele me contou como foi, como ele não sentiu absolutamente nada quando ele a viu, observando-a tentar todas as suas acrobacias para continuar recebendo seu
dinheiro - que tinha sido transmitido através de seu advogado, desde que ele tinha saído. Nós não fizemos sexo naquela noite.
Nós conversamos.
Foi mais íntimo, do que qualquer vez que ele me pegara duro e rápido. Durante a semana passada, quando não estávamos trabalhando,
estávamos juntos. Eu mal vi Jonh, exceto pelos nossos caminhos
cruzando-se em seu apartamento. Agora que eu finalmente consegui tudo de Iowa, eu o viria menos.
Eu estava desembalando uma caixa de pratos na cozinha, quando
dois braços fortes e familiares me cercaram.
Lábios quentes escovaram meu pescoço, com uma mão levantada e
escovando meus cabelos suados do meu pescoço.
- Olá. - Cristian  sussurrou, sua voz no meu ouvido, provocando desejo
imediatamente.
Parei o que estava fazendo e cobri sua mão no meu peito com a
minha.
- Ei. O que você está fazendo aqui?
Girei e suas mãos caíram na minha parte inferior das costas. Ele
mergulhou a cabeça para um beijo, fazendo-me levantar até os meus dedos do pé, para encontrá-lo a meio caminho.
- Jonh e eu queríamos parar e ver como o movimento estava acontecendo. Ver se você precisava de mais músculos.
- Você não precisava fazer isso. Eu acho que eles quase terminaram aqui.
- Bom. Então, quando eles se foram, podemos entrar em sua cama. - Ele passou os lábios contra o meu novamente.
- Eu senti sua falta hoje.
Balancei meus olhos brincando e recuei quando ouvi mais passos descendo pelo corredor.
- Você me viu esta manhã.
- Oh, lembro-me bem desta manhã.
Ele me lançou um olhar que atravessou meu corpo, até a ponta dos dedos. Esta manhã envolveu ser despertada com meus pulsos amarrados aos ferros, em sua cabeceira, por duas gravatas. Minha pele ainda estava dolorida, junto com outras partes de mim, que não tinham nada a ver com um dia agitado em meus pés, desempacotando.
- Cristian. - Eu corei, quando uma voz alta e em ascensão atingiu a entrada.

- Não beije minha irmã quando estiver por perto! Diga-me que é
seguro entrar. - Jonh entrou, uma grande mão cobrindo os olhos e
tropeçando em uma pilha de caixas.
- Ah Merda.
Eu ri e me afastei de Cristian.
- Você é um idiota. Descubra seus olhos, antes de quebrar algo.
Jonh sorriu quando ele deixou cair as mãos nos lados.
- Há coisas que um irmão nunca quer ver. Essa é definitivamente o
número dois na lista.
- Qual é o número um? - Cristian  perguntou, colocando a mão na base
das minhas costas.
Jonh rapidamente apoiou-se, enquanto rapazes da mudança
avançavam.
- Onde você quer o seu sofá? - Perguntaram, um deles olhando para
mim, enquanto continuava caminhando para trás. Ele levantou meu sofá sobre as caixas que Jonh acabara de tropeçar, essencialmente
empurrando-o de volta para a parede ao mesmo tempo.
- Onde o desagradável atualmente está. - Respondi. Eles estavam
levando isso e a cama velha para o lixo na saída.
Parecendo ignorá-los assim que eles entraram, e esquivando-se do
caminho quando começaram a levar o velho sofá, Jonh olhou para mim provocativamente.
- Você se lembra quando você tinha treze? - Ele estremeceu, quando
ele fez a pergunta.
- O que aconteceu quando você tinha treze? - Cristian  perguntou.
Eu revirei os olhos.
- Você tinha dez anos e, em algum momento, você precisa superar isso.
Jonh estremeceu novamente.
- Nunca. - Virando-se para Cristian, ele disse.
- A vi nua, depois de um banho. Toda menina nua. Me assustou de toda a vida, eu juro.
- Engraçado. Essa é uma das melhores coisas de sua irmã.
Verdadeiramente ver, Jonh fez isso. Sua mão voou para sua boca
enquanto ele cobria um som de vômito.
- Oh Deus. Eu vou vomitar.
Apontou para o corredor. Através da minha risada, eu disse.
- O banheiro é ali.
Ele se apressou, fazendo sons exagerados e, quando meu telefone tocou, mal deslizei a tela, antes de pressionar o botão do viva-voz.
Supondo que fosse Melissa, sabendo que estava chegando perto de
quando ela iria sair do trabalho e ligar para ver como o movimento foi, eu respondi e comecei a falar.
- Ei, Mel! Muito obrigado para....
- Anastácia.
Meus olhos ficaram arregalados ao som da voz de Patrick e minha
cabeça chicoteou para Cristian.