Capítulo 22

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Cristian Grey

Merda.
Eu disse isso.
Era muito cedo. Muito rápido. Eu não pretendia dizer nada, mas tinha sido tirado dos meus lábios com a força do meu orgasmo, tornando- me incapaz de segurar algo de volta dela.
Ela ofegou de surpresa e seus dedos na minha bochecha se estremeceram. Abaixo de mim, seus abdominais se flexionaram.
Eu poderia mascarar isso. Eu amo fodê-la. Era o que eu quis dizer.
Exceto que eu não quis dizer isso e eu disse a ela que não era um mentiroso.
- Você está enlouquecendo, não é? - Eu perguntei, incapaz de manter o humor fora do meu tom, um esforço para cobrir meus nervos.
Eu mantive meu pau dentro de sua boceta calorosa e sensacional e me obriguei a encontrá-la nos olhos.
Eu nunca tinha sido uma marica, nunca fugi dos meus medos, e eu
não ia fazer isso agora. Não quando eu coloquei tudo na mesa para ela.

- Você não precisa dizer isso de volta. - Eu disse, quando levantei a cabeça e encontrei seu olhar, como ela mordiscou o lábio inferior.

- E eu não quis assustá-la. Também não queria dizer isso, mas isso
não significa que eu não quis dizer isso.

- Você... - Ela piscou rapidamente. Seu peito trovejava contra o meu, tão rápido quanto o meu estava batendo contra o dela.
- Você me ama? Como me ama, me ama? Ou me foda, me ama?
- Estou começando a pensar... - Eu disse, me apoiando em um cotovelo e pressionando as pontas dos dedos para a linha do cabelo com a outra mão. Eu arrastei meus dedos através de seus cachos, desenrolando- os de onde eles se agarravam ao redor de seu ombro.
- ... que não há uma parte de você que eu não amo, Anastácia.
- Uau.- Ela engoliu em seco e piscou com dureza.
- Eu só... é tão rápido. Eu não estava esperando isso.
- Você não precisa se sentir do mesmo jeito. - Depois de sua surpresa ao conhecer meus pais mais cedo, não ficaria surpreso. Não queria dizer
que eu não tivesse o desejo de ouvir isso, porém, saber que alguém me
olhava e se sentia no mesmo caminho sobre mim, como eu fazia sobre ela.
- Não. - Disse ela. Ela relaxou debaixo de mim.
- Eu faço. Eu me sinto da mesma maneira.
Um sorriso lento começou a esticar meus lábios.
- Você faz?
- Claro que eu faço. Você me consome. Tudo sobre você é algo com o qual estou me apaixonando. É só... a velocidade de tudo me assusta .

- Foda-se a velocidade. - Eu disse, escorregando para fora dela apesar
de querer ficar enterrado nela para sempre.
- Eu vivo minha vida cheia, sem olhar para trás. Sem arrependimentos.
Ela fez uma pausa antes de sussurrar.
- Sem olhar para trás. Eu gosto disso. Velocidade máxima a frente.
Eu rolei para o lado e puxei-a comigo. Ela envolveu as pernas ao redor da minha, emaranhando-nos, enquanto levava seus lábios para o
meu.
- Eu te amo, Anastácia.
Seus lábios se contraíram diante de seus ombros relaxados e ela sorriu para mim, grossos cílios pretos, que armaram seus belos olhos azuis.
- Eu também te amo.
Eu a abracei com mais força, a beijei suavemente, para que eu pudesse mostrá-la sem palavras, exatamente o que isso significava para mim, e quando ela relaxou em meu peito, suavizando-se e me dando tudo
o que ela tinha sem palavras, eu me afastei.
- Deixe-me ir pegar um pano e nos limpar para que possamos dormir.
Suas pálpebras se abriram devagar, como se já estivesse a meio caminho do país dos sonhos.
Eu me sentia da mesma forma.

***

Abri os olhos pela manhã e sorri logo que vi Ana dormindo ao meu lado. Ela tinha sardas pequenas dançando sobre a ponta do nariz, seus lábios cor de rosa levemente separados e longos cílios pretos, que se abaixavam dos olhos fechadas.

Eu queria beijar cada centímetro dela, mas me segurei. Eu a trabalhei
duro na noite passada, várias vezes depois de descansarmos e comermos
o jantar, levando-a novamente e novamente durante toda a noite. Eu ainda deveria estar dormindo, mas era a maldição de um homem que cresceu em uma fazenda e viveu uma vida que exigia manhãs madrugadoras, que impediam dormir.
O sol ainda não estava disponível e eu tinha trabalho a fazer.
Ajustando o meu pau já duro, gemi quando escovei contra a bochecha de Ana e deslizei para fora da cama, com cuidado para não acordá-la.
Ela não se moveu quando puxei e joguei os shorts e a camisa que usei
no dia anterior. Não precisava de roupas limpas para limpar algumas baias e alimentar os cavalos.

Dirty Player (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora