Capítulo 26

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Cristian Grey

Porra. Porra. Porra. Porra.
- Bem, você totalmente ferrou isso.
Segurei as mãos ao meu lado e olhei para Bethany. Bethany que estava com apenas uma maldita túnica e acabou de tirar minha bunda da
cama, porque na noite anterior eu cheguei tão bêbado do bar do hotel que ela teve praticamente me levar para o meu quarto.
Ela só veio naquela manhã para se certificar de que ainda estava vivo
e me trouxe café.
- O que diabos? - Perguntei. Minha mente estava se movendo muito
devagar - o resultado de muita tequila. Mal se registrou que Anastácia  estava dentro desse elevador, antes de fechar.

- Se isso ajudar, eu disse a ela que não era o que parecia. - Seu nariz esfregou e ela olhou para as portas do elevador. - Eu não acho que ela
acreditou em mim.

Uma risada áspera me escapou.
- Você acha? Maldito seja. - Minhas mãos voltaram para o meu rosto
e eu tentei esfregar o restante da ressaca, batendo nas minhas têmporas.
Eu tinha sido um idiota para ela.
Um pau completo e fodido. Eu não tinha desculpas e eu tinha que
fazer isso certo.

- Bethany. - Eu disse, voltando-me para minha amiga. - Ela nunca vai
me perdoar por isso. Nunca, depois do seu ex.

Ela revirou os olhos e deixou que o sul se liberasse.

- Não se você ficar aqui falando comigo. Vá atrás dela. Você passou
horas na noite passada zombando sobre o quanto você amava essa mulher, e ela estava aqui, mesmo depois de ter dito essas coisas para ela. Vá explicá-lo. Tudo isso.

Não podia. Agora não. Não quando minha cabeça doía demais para
pensar diretamente. Não quando ela acabou de ver o que ela achava que
via.
Porra.
Ambos estávamos meio nus.
Não havia absolutamente nenhuma maneira, em que ela iria
acreditar em mim.

- Porra! - Eu balancei minhas mãos em punhos e me forcei a não bater na parede.
Durante dois dias, eu me sentei com meu pai, fodidamente zangado pelas terríveis coisas que eu lhe dissera, da maneira como eu a tratei. Jonh não havia dito nada quando ele apareceu no hospital com a maior parte do
time para me apoiar e meu pai. Ele queria me bater.
Eu podia vê-lo no brilho de seus olhos e na tensão em seu corpo.

- Cristian, vá até ela. Vá falar com ela. Faça com que ela entenda.

Bethany era doce. Muito inocente para seu próprio bem. O próprio
fato de que ela pensou que isso funcionaria - depois do passado de Ana e sua falta de capacidade de confiar novamente - me disse que
não conseguia entender isso.

- Eu não posso. Tenho que tomar banho e arrumar meus pais. Droga.

- Cristian?
Ela me chamou de novo e virei.
- O que?
- Minha bolsa?
Eu joguei para ela e balancei minha cabeça.
- Eu vou lidar com isso. Eu simplesmente não tenho tempo. Não
agora.

- Você deixa passar muito tempo e você está ferrado, você sabe.

Revirei os olhos até o teto e suspirei.
- Eu já estou.

Dirty Player (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now