chapter fourteen - procure por larry stylin...

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"Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas" — Vincent Van Gogh.

O céu está escuro quando Harry acorda. Por um segundo ele fica em dúvida se ainda é muito cedo ou está nublado.

Olhos azuis curiosos o encaram por cima do edredom e Harry sorri ao olhar para ele.

Louis parece tão suave com o cobertor deixando só seus olhos e cabelos revoltos a mostra. Ele sustenta o olhar de Harry por alguns segundos antes de dar uma longa piscada.

— Bom dia — murmura Harry —, sou só eu ou você também está ansioso?

Ele move a coberta até ter seu rosto ficar descoberto e sorri fraco antes de assentir.

— Vamos levantar, nós temos que chegar lá antes do museu abrir de qualquer forma.

Louis assente, mas continua deitado, quieto demais, como se tivesse muitas coisas passando por sua cabeça. Harry engole em seco, ele pode estar lembrando de algumas coisas nesse exato momento.

Mas ele não fica ali para descobrir, se levanta com pressa e entra no único banheiro do quarto.

É claro que Harry poderia ter conseguido algo mais luxuoso para eles, mas Louis nunca gostou de exageros, e eles podem ser facilmente reconhecidos em um Hotel famoso.

Além disso, Harry queria manter um olho em Louis todo o momento, preocupado demais para deixá-lo sozinho em um quarto de hotel.

Quando Harry sai do banheiro enrolado em um roupão, Louis está sentando na ponta do colchão, mexendo em seu celular.

Há roupas limpas ao seu lado e ele sorri quando vê Harry saindo do banheiro.

— Está tudo bem? — Pergunta Harry hesitante — quer dizer, sei que não está, você está quieto demais.

Louis joga o celular em cima da cama e pega as roupas. Ele dá de ombros.

— Pensando — murmura ele —, e se isso não funcionar, Harry? — Pergunta apreensivo.

— Tentamos outra coisa — responde Harry sem ao menos pensar antes —, eu não vou desistir, você sabe disso, certo?

— Sim, eu sei — diz Louis apertando as roupas e seguindo em direção ao banheiro —, mas não sei se teremos tempo para outra tentativa — murmura ele ao passar por Harry.

Ele fecha a porta do banheiro suavemente, separando-os, deixando Harry atordoado.

Por que eles estariam sem tempo?

A menos que...

Harry balança a cabeça e faz seu caminho até sua mala. Ele vai se preocupar com isso depois.

🎨

Há um carro preto, com vidros fumês esperando por eles no estacionamento subterrâneo do Hotel.

Harry alugou outro carro porque a  caminhonete chamaria muito a atenção, além de ter os vidros transparentes.

O sol ainda está nascendo quando Louis e Harry descem de elevador com roupas quentes até a garagem.

O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque abre às dez horas da manhã, o que significa duas horas para Harry e Louis andarem pelos corredores sem serem perturbados.

Enquanto os dois são levados até o Museu, Harry liga para Clarissa Jones, sua amiga e uma das pessoas responsáveis pela direção do MoMA. É graças a ela que eles poderão entrar mais cedo e Harry ainda não sabe como agradecer o suficiente.

Remember MeWhere stories live. Discover now