Cris se sentia feliz. No entanto, não tinha ideia do motivo.
Quando recobrou a consciência, ele estava tão feliz que não podia parar de sorrir enquanto sua mente despertava.
Suas costas estavam geladas. Mas, na frente, ele sentia um calor agradável. O assistente grunhiu e encolheu-se para ficar mais perto da fonte de calor.
Mesmo sem abrir os olhos, ele sabia que esse calor era o motivo de sua felicidade.
O assistente podia ouvir o som fraco de um pulso rítmico vindo do centro desse calor. O som fez seu sorriso aumentar. Quando percebeu que aquilo era um coração batendo, Cris sentiu ainda mais quente. É o coração do Nelson, ele soube, sem abrir os olhos.
Cris não queria acordar ou sair da cama nunca mais. Ficar lá, escutando o coração do Nelson bater, abraçando o homem que gostava era perfeito.
Mas então ele se lembrou do que Marcelo dissera. Nelson perdeu a aposta e pagou ele... A aposta era que ele acabaria se apaixonando pela nova assistente... Cris não segurou a vontade de abraçar a fonte de calor.
Nelson se apaixonou por mim... Se apaixonou por mim... só a ideia do cara que ele gostava retribuir seus sentimentos dava a ele vontade de gritar para o mundo todo. Esfregar na cara de todos e deixá-los com inveja.
Até seus sonhos eram assim. Normalmente, Cris mal se lembrava dos sonhos, mas esse era vívido demais. Ele jamais quis esquecer dele.
Ele e Nelson estavam na praia durante o pôr do sol, completamente sozinhos. O nadador brincou com o assistente, cutucando a bochecha dele, orelha e nariz. Com a areia, Cris sentia tanta cócega que não conseguia parar de coçar esses lugares.
Então, para dar o troco em Nelson, ele ficou em cima do nadador e tirou a sunga dele. Ele queria brincar com aquele membro o bastante para fazer Nelson pedir de joelhos por sua boca. Mas o plano foi um tiro pela culatra. Quando o assistente viu aquilo endurecendo, ele não conseguiu conter sua própria excitação.
Antes que pudesse se impedir, não que ele fosse, Cris colocou a masculinidade dentro da boca.
A reação foi instantânea.
O nadador tremeu de prazer. Seu rosto ficou vermelho enquanto ele fechava os olhos. Mas, apesar disso, ele não fez nada para impedir o assistente.
Com um sorriso maldoso, Cris brincou com a ponta, somente chupando-a. Mas então o membro sumiu.
Cris piscou e olhou para o nadador. Nelson também sumira.
Olhando em volta, ele viu o nadador parado alguns metros longe de si. O atleta dizia alguma coisa, mas Cris estava longe demais para ouvir.
No entanto, quanto mais ele se aproximava, entendia o que Nelson estava falando, e era algo que fazia suas bochechas ficaram com um tom alarmante de vermelho.
— Eu perdi a aposta com o Marcelo. Apostei que não ia me apaixonar pela minha próxima assistente. Mas perdi — dizia Nelson, com um sorriso derrotado.
Até daquela distância, Cris sabia que aquele sorriso escondia os verdadeiros sentimentos do nadador; ele estava feliz por ter perdido.
Cris sorriu e correu até ele. Quando estava perto o bastante, pulou e envolveu seus braços ao redor de Nelson.
— Eu te amo, Cris — disse o nadador, fazendo o coração do assistente bater mais rápido.
Cris estava feliz demais. Mas, ainda assim, ele queria mais.
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O nadador e o assistente
RandomO clube Prado Maranhão de desportos aquáticos, um lugar onde aqueles que miram o topo dos esportes aquáticos se juntam. Nelson, chamado no passado de garoto prodígio da natação brasileira, está perto de se recuperar de um acidente sério que quase ti...