Cap.11 :Tudo o que eu quero, eu tenho

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Devo admitir, não foi nada fácil vencer dessa vez. Mas quando maior o desafio, mais doce é a vitória.

Bill Cipher não aceita derrotas. Eu não aceitava o “não” da Mabel. Mesmo que eu tenha dito que “sujar as mãos” pra conseguir, quem se importa?

Agora, eu estou levando ela para a casa dos Pines. Lá, vamos contar a história que eu a salvei dos sequestradores, blá blá, eu cuidei dela, blá blá, ela viu que realmente me amava, blá blá, e agora vamos nos casar, blá blá blá blá.

Mais uma vitória para o mais poderoso dos Cipher, eu!

Desviando os meus pensamentos, olho para Mabel. Que se certifica de ficar do outro lado do assento da carruagem. Garota teimosa!
Acho prudente nós termos uma conversinha antes de chegarmos lá. Decido chama-la:

-Mabel?- primeira vez, completamente ignorado -Mabel?- segunda vez, ignorado outra vez, mas minha paciência está ótima hoje -Mabel?- terceira vez. Ela é surda por acaso?- Mabel?- quarta vez, não é surdez é infantilidade e teimosia dela. -Mabel?!- minha paciência não é eterna! Essa é a última vez! -Mabel!- sexta vez, ela não olha.

Tudo tem seu limite.

Já sem paciência, vou rapidamente onde ela está e puxo seu braço a obrigando a me encarar. Não me importo se vai ficar vermelho ou não. Seguro seu braço com tanta força, que quebra-lo não seria difícil.

Ela me olha de forma tão cínica que só faz minha raiva aumentar. Garota insolente!

-Mabel!- vou até o ouvido dela e digo bem atentamente- Escute aqui, sua teimosa. Toda vez que eu chamar seu nome, olhe pra mim, pergunte o que eu desejo, e para melhorar, beije meus pés. Você não é ninguém pra se achar no direito de me ignorar! Ouviu bem?

Ela fica calada.

-Ouviu bem?!- dessa vez grito e aperto seu braço ainda mais.

-Sim, eu ouvir. Conde Cipher. -ela diz de forma tão cínica que perco de vez a paciência e a jogo pra longe de mim.

Eu já consegui o sim dela, agora preciso domestica-la como se fosse um cão? Pelo menos o pior já passou, eu espero.

Passa-se um curto período do tempo, e a minha paciência com Mabel já é restaurada. Decido que a hora de passar os últimos detalhes.

-Mabel. -chamo com a voz mais mansa e calma que consigo.

Diferente da vez anterior, ela me olha e me responde na mesma hora.

-Sim?

-Vamos passar os últimos detalhes. Deixa tudo bem mais claro.

Dou um leve tapinha no espaço ao meu lado, chamando Mabel para se sentar ao meu lado. Calmante ela vem. Chegando do meu lado, passo meus braços ao redor dela e ponho sua cabeça em meu peito. Bem protegida. Bem minha.

-O que mais quer falar, Bill?- ela pergunta com a voz mais calma e melosa.

Faço carinhos em seu cabelo e começo a falar:

-Como eu já havia deixado claro, você obedece minhas ordens como se fossem mandamentos divinos. Sem desobedecer e questionar. -Ainda mais poder eu tiver sobre ela, melhor tenho o que eu quero. -Você só responder as perguntas que eu autorizar você responder, só fala com quem eu quero, só vai onde eu deixar. Sua vida no momento que disser sim no altar só vai pertencer só a mim, nem sua será mais. Na frente de todos, você tem que mostrar o máximo de amor possível por mim. Que me ama, que precisa de mim para respirar. Finja que as nossas “complicações” jamais aconteceram. Entendeu, Mabel?

Seja uma boa menina (Mabill)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora