(4) surprises and dances

9.9K 502 129
                                    

Depois de um banho relaxante entrei no meu quarto e vi uma caixa enorme em cima da minha cama, acompanhada por uma rosa. A caixa estava embrulhada com um tecido de veludo de vermelho. Aproximei-me da caixa e vi um bilhete. Olhei à volta e vi que estava sozinha. Enruguei a testa e chamei a minha tia, que apareceu com três vestidos.


- Que foi? – Perguntou, enquanto se sentava na cama e pousava os vestidos ao seu lado.

- Puseste isto aqui? – Perguntei, apontando para o grande embrulho em cima da cama.

- Não. E tenho a certeza que nenhum dos homens cá de casa foi. – Ela sorri-me. Olhei para a janela e reparei que estava aberta. Rapidamente a fechei e puxei as cortinas.

- Então alguém esteve aqui.

- E pelos visto deixou-te uma rosa e um bilhete. Lê! – Ela pede com um brilho nos olhos. Abri o bilhete e li em voz alta:


" Sentado à luz da lua, fiquei a pensar em ti

Perguntei-me se estavas a pensar em mim

 

Sentado à luz de um candeeiro a escrever isto para ti,

Sem ter tempo para dormir uma sesta

Pois fui à pressa comprar

Um vestido para a rapariga mais bonita da festa

 

Gostava que o usasses esta noite e espero que gostes da rosa.

Vejo-te logo à noite xx"

 

- Ui! Alguém está apaixonado! – A minha tia bate palmas, enquanto se senta na cama.

- E se foi alguém que me queira fazer mal?

- Rapariga, o lindo e maravilhoso rapaz que te mandou isso não te quer fazer mal! Pelo contrário! Parece que és como uma rainha para ele. Ele nem dormiu a sesta só para te fazer o poema.

- Bem... acho que está na altura de abrir o presente.

- Eu acho que sim. – A minha tia sorriu-me. Desenlaço o presente e o veludo cai perfeitamente à volta da caixa, mostrando-me uma caixa prateada. Abro-a e logo o ar escapa-me dos pulmões. Um lindo vestido preto com faixas prateadas ao longo do seu comprimento, que me chega aos pés, está perfeitamente dobrado dentro da caixa. – Ok, eu acho que alguém está mesmo apaixonado!

- É lindo... - É tudo o que consigo dizer. – Eu vou usá-lo! Com certeza! – Digo e rapidamente visto a minha langerie preta e enfio o vestido, que me assenta perfeitamente. A minha tia maquilha-me e arranja-me o cabelo, encaracolando-o. Por fim, calço os sapatos de tacão alto preto e estou pronta. – Matthew! – Chamo.

- Já vou! – Responde e dois minutos depois está cá em baixo vestido no fato preto com uma gravata preta e camisa preta, com umas botas pretas a acompanhar.

- Para onde é que vais? – Pergunto intrigada pela forma do meu irmão de estar vestido.

- Vou servir de chofer. E se vou fazer de chofer de uma rapariga linda, tenho que estar bem arranjado. – Informa-me. – Vá, agora vamos, senão chegas atrasada. Deixei o carro à porta, por isso, saímos por aqui. – Diz, enquanto abre a porta e me faz uma vénia. Ele abre-me a porta do seu carro e ajuda-me a entrar para não engelhar o vestido. – Quem é que te deu esse vestido? Não me lembro de alguma vez te ver com ele.

Truth // h.s.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora