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Pov's Meredith

Já haviam se passado um mês desde que começara a trabalhar para Addison Montgomery

Todos esses dias ela tem estado diferente. Claro, continua a mesma grossa e egocêntrica, mas não posso negar que ela tem gritado menos com os outros funcionários.

Não há um dia se quer que eu não pense no nosso beijo e eu agradeço aos céus por ela não se lembrar de nada.

Eu estava tão feliz! E essa felicidade tinha nome: Richard Webber.

Um amigo da minha mãe que disse que poderia me ajudar na faculdade. Nós negociariamos uma possibilidade de eu poder ao menos pagar metade das despesas, se eu fizer uma avaliação.

Resolvo ligar para Izzie para contar a novidade.

Oi, Meredith!

— Oi, Izzie! Tenho uma novidade!– digo animada.

— Fala!– diz curiosa.

— Sabe o senhor Webber, Richard Webber, amigo da minha mãe?

— Sei, ele é diretor da faculdade, certo?

— Sim! Minha mãe conversou com ele e ele vai me ajudar à entrar na faculdade!

— Sério? Porra!– ela ri.— Você vai conversar com ele?

— Sim, eu vou sair com ele! Nós vamos conversar.

— Eu estou tão feliz por você!

— Eu mal posso esperar! Estou tão ansiosa!– sorrio.

— Quando vão?

— Amanhã à noite.

— Jantar?

—  É, vamos jantar.

Ouço alguém pigarrear. Montgomery.

Izzie, vou desligar! Até mais!– encerro a chamada.

Ela parecia estranha.

— Eu a pago para trabalhar e não para ficar ao telefone.– sinto minhas bochechas corarem.

Como pode mudar de humor tão rápido?

— Desculpe, senhora! Eu...

— Não quero saber! Espero que meu almoço já esteja pronto.– resmungA e sobe as escadas.

Agora sei que além de tudo é bipolar.

Balanço a cabeça negativamente e começo a colocar a mesa. Logo ela desce as escadas e se senta, sem ao menos me olhar.

Me afasto, talvez ela mesma queira se servir, com tem feito durante esse tempo.

— Me sirva!– engulo em seco e começo a fazer como ordenara.— Onde está Lucinda?

— E-ela não estava se sentindo muito bem. Então não vi problema em deixá-la descansar. Eu não me importo em fazer o trabalho dela.– digo sentindo minhas bochechas arderem novamente.

— Eu tomo as decisões aqui, espero que saiba disso.

Não é possível que ela esteja com raiva por causa de uma ligação.

— Si-sim, senhora! Posso ir?

— Não! Fique aí, posso precisar de alguma coisa.– dá de ombros.

Permaneci em pé o tempo todo, sentindo minhas pernas doerem, fazendo com que eu trocasse o peso das pernas diversas vezes.

Depois de alguns minutos, que pareciam horas, ela finalmente se levanta e sai dali.

My dear delegateWhere stories live. Discover now