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Dois capítulos em um só dia RS...
Parece que a vida vai melhorar para nossa Meredith... Talvez volte ainda hoje só talvez. Sem revisão
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Escuto cada palavra sua. Como se fossem facas sendo cravadas em meu peito, por que doíam.

Se ela soubesse o quanto minha vida estava uma verdadeira droga. Ela não entenderia o que eu estou sentindo. Deixo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— A cada dia eu percebo que você não passa de uma garota.– ela ri debochada.— Aposto que vai correr para os braços da mamãe e chorar.

Meu coração se aperta.

Eu não sou forte o bastante para aguentar essas palavras, pois nesse momento, eu queria exatamente estar nos braços da minha mãe. Eu queria que ela estivesse aqui.

As lágrimas dessa vez não param, mas eu não queria mais ouví-la.

Subo as escadas e deixo que ela fique ali, sozinha.

Entro no quarto, sento na cama e suspiro. Era melhor começar a arrumar as minhas coisas.

Soluço e aperto meu rosto contra os meus joelhos.

Por que minha mãe teve que me deixar?

Deito na cama e o cansaço me vence.

(...)

POV'S NARRADOR

"Enquanto isso..."

— Lucinda!– Addison grita.

A senhora logo aparece na sala, ajeitando seu avental. Ela ainda não acreditara na audácia de Meredith, ao deixá-la falando sozinha. Ela não queria dizer aquelas coisas, ela se sentiu culpada ao perceber que lágrimas escorriam pelo seu rosto e viu a dor em seus olhos. Ela sabia que havia acontecido algo. Ela não podia negar que esses dias que ela não aparecera no trabalho a deixaram maluca.

— Senhora?

— Lucinda, só irei perguntar uma vez.– a mulher assente assustada.— O que houve com Meredith durante esses dias?

A mulher engole em seco. Ela sabia que não deveria falar. Afinal, meredith dissera a ela que Addison não se importaria com o que ela estava sentido de qualquer forma.

— Por favor, Lucinda! Eu preciso saber!- Addison implora.

A mulher vê sinceridade em seu olhar e a visível preocupação por Meredith como nunca vira antes na mulher à sua frente. A mulher suspira.

— Eu lhe contarei, senhora!

(...)

POV'S MEREDITH

Sou acordada por batidas na porta.

Levanto e passo as mãos por meu rosto.

Olho no relógio e havia se passado duas horas desde que adormeci. Arrumo meus cabelos.

Abro a porta e estranhamente sinto meu coração disparar.

Por que ela estava ali? Queria me humilhar mais um pouco?

— Senhora...

— Posso entrar?

Franzo o cenho, mas lhe dou espaço para que passe.

— Claro!– ela entra.

Fecho a porta. Me sento na cama e ela ao meu lado. Ficamos alguns poucos minutos em silêncio.

My dear delegateWhere stories live. Discover now