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O que eu estava fazendo? Pensei, me aproximando da casa do garoto mais volúvel que eu já conheci. O dia na escola foi incrível! Não nos largamos além do necessário. Fizemos dupla juntos e conversamos quando terminamos a matéria, na sala de aula.

O Chris tinha o poder de me fazer sentir que era especial. Infelizmente, ele era assim com todas. 

Toquei a campainha, a porta abriu imediatamente, e ele sorriu, da minha cara de surpresa, sobrepondo os os lábios nos dentes, com timidez. Eu era esperada ansiosamente. Fez um gesto para que eu entrasse, ao que obedeci. Seguiu pelas escadas para cima, para que eu o seguisse. 

O seu quarto era mais organizado que o meu. A cama estava deliciosamente feita, com edredons, fofinhos e cheirosos, forrando acima dos lençóis, prontinho para dormir. As luzes acesas eram indiretas, vindo de abajures e ledes laterais. 

_ É bem legal o seu quarto _ imaginei quantas garotas ele trouxe aqui.

_ Você é a primeira garota a ver _ disse como se lesse a minha mente _ Bem, tirando a minha mãe e a minha irmã _ apertou os lábios e soltou.

_ Quer que eu acredite? _ provoquei. 

_ É a verdade. Minha mãe me deu um ultimato, que quando eu trouxesse um garota para casa, era bom que fosse sério _ soou nervoso com isso, e o seu olhar foi para baixo.

Eu lhe devia uma resposta, mas não queria que acabasse.

Andei até a janela, olhando a vista. O Chris encostou o corpo a minhas costas, para ver o que eu via. Vendo que deixei, pousou o queixo sobre o meu ombro, e deslizou as mãos para a minha barriga.

_ Você está aqui, quer dizer que eu tenho chance?

_ Em um namoro aberto? 

_ Sim.

_ Mas só vai ser aberto para você, eu vou ter que ser fiel.

Suspirou nervoso _ Sei que isso é ruim, mas você nunca ficou com ninguém além de mim, mesmo sem termos nada. Isso não é um progresso? 

Ele se achava! Mas estava certo. Sei que mesmo se eu quebrasse o pau com ele, e exigisse que ele retirasse a sua ameaça no colégio, ele não faria. Sem isso, eu não teria ninguém, além dele. Estava presa.

Me voltei para ele _ Se eu aceitar _ vi ele sorrir _ E não estou aceitando agora _ desfez o sorriso _ Mas "se" eu aceitar, você não vai pegar ninguém na minha frente, entendeu? 

_ Sim _ estava sério. 

_ Nem vai me deixar saber, sonhar ou imaginar que algo aconteceu entre você e outra menina. 

_ Tá. 

_ E mais importante, "nunca" vai me deixar esperando, ou cancelar comigo, pra ficar com outra.

_ Eu prometo. 

_ Se você me fizer te odiar não vai ter volta, Chris _ avisei.

_ Eu sei que não posso pisar na bola com você. Por isso hesitei tanto pra te pedir em namoro _ declarou e beijou meus lábios, retribui, lhe dando liberdade para me beijar melhor. 

Sentou na cama, atrás dele, me levando no seu abraço. Me fez sentar em seu colo de frente. Eu já sabia onde isso ia dar. 

O beijo foi ficando intenso e ele parou um pouco para olhar o meu corpo, voltou a me beijar deslizando as mãos pela minhas coxas e apertou as minhas nádegas, puxando o meu corpo contra o dele e contra a sua ereção. Tirei a sua camisa, interrompendo o beijo e ele tirou a minha.

Acariciou a minha pele nua subindo até o volume sob o sutiã. Me deu beijos breve enquanto a sua mão abria o meu sutiã e parou de me beijar para retirar a peça, contemplando os montes redondos se arrepiarem e ficarem com os bicos endurecidos. Beijou meus seios com os lábios e a língua. Um após o outro. E me abraçou sentindo as nossas peles se tocando, durante mais um beijo. 

FriendzoneWhere stories live. Discover now