Sábado

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Natan

As suas mãos deslizaram pelas minhas costas e eu a beijei mais uma vez. Um beijo de desejo, retribuído com carinho.

Quando corri as mãos pelo seu corpo, ela me empurrou de leve me puxou pela mão, escadas acima, para onde fui sem relutar.

O seu quarto tinha um leve cheiro de jasmim. Notei já com a boca na sua. 

Todo esse desejo me surpreendia. Desejei-a assim que a vi. Isso me parecia, de um certo modo, errado. Era como se a sua sensualidade fosse o mais importante. 

Não deveria ser, não é?

O que estava acontecendo comigo? Não me comportei como eu mesmo desde que a vi. Estava perdendo a cabeça por tudo e qualquer coisa. Era como se um outro eu, muito mais instintivo se apossasse de mim.

Eu me perdi.

O seu olhar adorávelmente excitado, correu o meu rosto, antes de focar o meu olhar. O seu olhar desviou para o lado, pensativo, antes de retornar para mim. Aquilo tudo estava indo bem rápido, e isso me dava insegurança. 

Mas eu não queria parar. Queria ir em frente. Queria essa insanidade que me tomou desde que a vi. Queria sentir isso tudo o que ela me causava.

Sorriu me deixando tímido, mordeu o lábio inferior e sorriu. Apagou a luz direta, deixando os abajures ligados.

Foi quando tirei toda minha roupa, menos a íntima. Parei tudo quando a vi deslizar o zíper do vestido e acompanhei a revelação do seu corpo em apenas uma minúscula calcinha de renda branca.

Subiu na cama e estendeu a mão para mim.

_ Seja boa comigo? _ pedi entre os beijos percorrendo as mãos pela sua pele quente e sedosa.

Ficou sobre mim.

 Minha razão se esvaía sentindo o perfume do seu corpo. Beijei sua pele quente e perfumada. Cheguei aos seios e suguei os seus mamilos que se enrijeceram e os mordisquei.

Soltou gemidinhos rebolando sobre o meu ventre e apertando a minha ereção com o seu ventre, enquanto arranhava a minha nuca com os dedos enterrados nos meus cabelos.

Tirei o resto da minha roupa e da sua. Voltou sobre mim. O calor do seu sexo no meu, me fez suspirar de desejo. 

Beijei os lábios, acariciando um dos seus seios, quando a senti sentar sobre o meu membro hereto. Nora rebolou para encaixarmos e me apertou com a sua vagina, fazendo pressão, enquanto se movia.

_ Ah, Deus! _ deixei escapar em um gemido de prazer.

_ O que foi?

_ É quente e...

_ Imagino _ afirmou com a cabeça e sorriu.

Tudo o que ela fazia me deixava louco de tesão. Girei nossos corpos ficando sobre a loira, e controlando os movimentos. Agora eu me sentia mais confiante.

Ela me apertava com o seu sexo e era magnífico. Quando rebolava, me arrancava suspiros. Como eu me sentia inexperiente diante de toda essa maestria e sensualidade.

Quando eu senti que não aguentava mais que iria chegar ao ápice antes dela, Nora me fez parar. Olhei em seus olhos, confuso.

_ Posso ficar por cima?

Assenti deixando que ela ficasse sobre mim, sabendo que isso não iria prestar. E assim foi.

Poucas reboladas da Nora sobre mim, já me deixava a ponto do ápice, mas ela mudava o movimento, e de repente, estava tudo bem de novo. 

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