Capítulo 4.

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Caminhamos possivelmente de volta para a floresta, Bill assume a frente e o Scott fica ao meu lado, são possíveis ouvir sons de suspiros de exaustão da parte dos dois. Todos machucados pela luta que enfrentaram, tudo em mim doía,  mas era uma dor suportável,  cansada encosto em uma árvore buscando ar que me falta nos meus pulmões.

__ Não podemos ficar parando, eles não estão mortos. __ alerta Bill.

__ So um tempo Bill, também precisámos descansar. __ opina  Scott sentando ao meu lado. __ E comer algo. __ diz depois de ter ouvido meu estômago roncar.

__ Teria sido muito melhor se você tivesse ficado na casa. __ exausta Bill me vendo respirar.

__ Estou me arrependendo de ter saído de lá. __ pauso. __Onde estamos? __ digo  com dificuldade já que minha costela  incomoda.

__ Parece que ainda estamos na estrada Ben-fiu. __ responde Scott arrancando a grama a jogando.

A expressão do Bill muda, pensativo começa a olhar em volta, seus olhos encontram com os meus, por algum motivo seus olhos descem para o meu abdômen. Depois de algum tempo resolve se aproximar fazendo Scott me olhar e levantar, a mão do Bill toca minha costela, uma ardência começa a surgir no local.

__ Ai!__ exclamo fazendo sua mão se afastar, seus olhos olham para o Scott.

__ Scarlett, estar machucada?  __ pergunta Scott me fazendo sentar.

__ Eu não sei, so sei que incómoda.

Delicado Scott levanta a barra da minha blusa revelando um corte horrível e inflamado, o local atingiu um tom arroxeado em volta.
Surpresa olho meu ferimento, um corte superficial mas que aparenta ser profundo.

__ Acho... que... vamos precisar de um médico. __ argumenta Scott abaixando a barra da minha blusa.

__ Tem sorte ruiva. __ pausa vendo minha expressão de como se dirigiu a mim. __ Aqui perto tem uma pessoa que conheço e que pode cuidar disso ai. __ diz enquanto  olha meu ferimento.

Scott me levanta delicadamente fazendo seu braço envolver minha cintura, o modo que envolveu minha cintura me faz  olhá-lo e ver o carinho e cuidado que ele me passa.

Apesar de ter andado um pouco a mais, chegamos a uma casa meia abandonada. Bill dá duas batidas na porta de madeira velha, esperamos uma reação dela em ser aberta, mas como permaneceu imóvel...

__ Bill, acho que me lembro dele dizendo que não queria vê-lo de novo. __ relembra Scott.

__ So espero que ele não ataque nada na minha cara. __ diz abrindo a porta que range ao ser empurrada.

Ao entrarmos Bill deu dois passos mais a frente, seu reflexo desvia de um objeto que voa quebrando na parede com um papel de parede desgastado.

__ Saia daqui sete do inferno! __ grita um homem de barba e cabelo grisalhos com uma faca na mão.

__ Preciso da sua ajuda Wilson. __ pede Bill enquanto suas mãos produz fogo. __ Não pra mim, mas pra ela.

__ Ela precisa de um médico, não de mim. __ diz jogando a faca que acaba sendo queimada pelo Bill. __ Você desgraçou a minha inútil vida bruxo do inferno!

__ Sua vida já era inútil antes de se tornar mais inútil. __ agacha de uma outra faca que crava na parede. __ Pode pelo menos olhá-la?!

__ Quem me garante que ela não é igual a você? __ indaga ao me ver.

__ Eu garanto. __ afirma Bill sério.

Deitada em uma cama, (estrado e colchão velho) Wilson observa tudo em mim, até ver minha tatuagem no pescoço,  sua expressão muda espontaneamente para uma expressão de surpresa.  Os olhos do Bill deixa claro a intenção caso ele fizesse alarde de mim, então volta a me analisar.

A última Bruxa.Onde histórias criam vida. Descubra agora