Capítulo 16

12.5K 1.3K 118
                                    

A batida na porta retornou mais forte seguida pela voz de Bernard. Nicholas parecia não se importar já que suas mãos desciam devagar até minha bunda. Eu não queria me importar, não dar importância, mas não podia me dar ao luxo. Pego sua mão já espalmada em minha bunda e a trago para cima.

- Nicholas. - o chamo meio ofegante. - Nós temos que parar.

- Eu sei, mas você... É impossível ficar longe de você. - diz com charme me fazendo sorrir. Seus lábios voltam a me beijar, sua língua me atiçando. Ele está tão quente ou sou eu?

Por Deus! Não vou aguentar.

- Bernard está na porta. - aviso sem fôlego.

- Ignore-o, assim ele nos esquece. - pede retornando a mão para minha cintura e mergulhando-a debaixo da minha camisa.

- Mas a porta está aberta ele pode entrar. - explico.

- Bernard! Não entre! - Nicholas manda aumentando o tom de voz.

- Me desculpe, mas é importante, senhor.

- É importante, Nicholas. - sussurro beijando seu rosto tendo seu sorriso.

- Mas importante que você? - ele indaga me fazendo sorrir.

- Está sendo fofo! - murmuro entre risos.

- Senhorita Natalie, seus pais estão aqui! - ouço Bernad falar um pouco impaciente e só então saio do transe.

Tudo que eu menos quero é meus pais entrando nesse quarto, pegando eu e Nicholas numa posição nada adequada. Afasto minha cabeça e seguro a mão de Nicholas tirando-a do meu corpo. Faço menção de sair de seus braços, mas ele me prende, me impedindo.

- Nicholas! - sussurro apressada. - Não ouviu? Meus pais estão aqui! - digo com precisão para ele e finalmente me deixa sair relutante.

- Um doente não pode ter sossego. - resmunga e ergo uma sobrancelha.

- Eu diria que você estava tendo tudo, menos sossego, o que foi devidamente recomendado. - ele rir e se mexe na cama devagar para se sentar.

Ajeito rapidamente minha roupa e me apresso em ajudá-lo. Sua pele ainda está quente e franzo o cenho tocando seu rosto. Que droga! Praguejo em silêncio.

- Está com febre, Nicholas. - informo preocupada e ajudo-o a deitar-se. Eu deveria ter dado um remédio para sua febre. Noto mais uma vez uma batida na porta insistente e fito Nicholas. - Instruiu bem seu mordomo. A porta está aberta e até agora ele não entrou.

- Digamos que eu ameacei demiti-lo caso entrasse sem a minha permissão. - comenta rindo maroto arrancando um leve sorriso de mim.

- Muito gentil de a sua parte ameaçá-lo. - debocho verificando seus pontos. Há um pouco de sangue pelos movimentos feitos. - Tem que limpar isso de novo. Você deveria estar de repouso para uma cicatrização mais rápida.

- Eu deveria estar beijando-a. - murmura me fazendo olhá-lo. - Em todas as partes possíveis.

Seu sussurro rouco quase me traz um derrame. É impossível não pensar em Nicholas beijando cada canto do meu corpo. Sinto meu rosto esquentar e me afasto ficando ereta.

Seduções & Segredos - A Chama Where stories live. Discover now