• capitulo 65 •

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Bruno

Acompanhei minha mulher e meu filho pra casa.

— Fica de boa que ela não mexe  mais contigo. - eu disse e beijei a testa dela.

Ela tava com uma cara brava já não falou nada e já foi entrando em casa com Henrique. FAMOSA DONA ONÇA.

Vi eles entrarem e fui indo pro quartinho, no caminho veio uma senhora correndo até a mim.

— BRU...NO, por favor não faça nada com a Larissa, eu sei que ela é uma péssima pessoa, mas é a única neta que eu tenho. - ela disse já chorando..

— Desse o papo nela antes, eu avisei. Eu fui muito bom de ter avisado. - eu disse piscando pra ela e seguindo meu caminho.

Apressei meus passos e cheguei naquele lugar. Entrei na salinha aonde Larissa estava e me sentei em uma cadeira que tinha lá. Ela tava sangrando, com certeza os mano deram um pau nela. Ela tava amarrada e só de calcinha e sutiã.

— Po...por favor Bruno não faça nada comigo, eu juro que não mexo mais com a Maria, por favor. - ela disse gaguejando e já em desespero.

— Engraçado que sempre falam isso, eu avisei uma, duas, na terceira não tem vez. É o que? Veio pra cá de x9? - perguntei abrindo um armarinho e olhando as coisas de tortura que tinha.

— Não, pelo amor de Deus. Bruno me perdoa, se me soltar eu sumo daqui longe. - ele disse arregalando os olhos.

— Hummm, deixa eu ver qual eu pego. - eu disse olhando e pegando um pedaço de pau cheio de pregos enferrujados em volta.

Ela começou a chorar e eu ria.

— Claro que vai sumir daqui eu mesmo vou te mandar pro inferno desgraçada. - eu disse e logo dei a primeira paulada.

Ela gritava de dor, os pregos grudavam na pele e cada vez mais sangrava. Dei um chute em sua barriga e ela gritava.

Peguei um canivete e cortei os dedos. Ela me pedia por favor mas a cada palavra eu fazia um corte nela. Peguei uma garrafa de álcool e joguei nela.

Chamei dois vapor e mandei eles fazerem oque quisesse com ela e tacasse fogo depois.

— Da um oi pro capeta pra mim princesa - eu disse rindo pra ela.

Ela tava toda mole no chão e chorando.

Sai de lá e logo ouvi os gritos.

**

Tinha acabado de fazer amor com o Bruno, estavamos acordados ainda.

— Loira, vou passar o morro pro Jorginho... - Bruno disse baixinho e eu logo sorri.

— E quando em? - perguntei feliz.

Ele não disse nada e eu também nem abri a boca pra falar algo.

Acabei dormindo agarrada com o meu homem, e acordei com tiros e o radinho do Bruno.

Ele levantou correndo colocou uma roupa qualquer, meteu a pistola na cintura e pegou a fuzil.

— Não sai daqui Maria, eu amo vocês carai. - ele disse todo sério..

— Se cuida, e por favor volte Bruno. - eu disse com um aperto no coração.

Ele assentiu e saiu do quarto, ouvi ele descendo as escadas e batendo a porta. Levantei correndo trancar a porta e vi que tinha vários vapores aqui na frente atirando.

Corri e fui para o quarto do Henrique que já estava chorando.

**

Já era 10 horas da manhã, eu tinha conseguido fazer Henrique dormir, já fazia 3 horas que Bruno não tinha voltado eu já estava morta de preocupada. Me sentei na cama e comecei a rezar, eu chorava enquanto rezava e nem percebia o que estava acontecendo em minha volta até eu sentir uma mão me tocar, abri os olhos e vi Bruno suado e ofegante.

Eu pulei em cima dele e comecei a chorar.

— Eu sempre volto. E sobre o bagulho de sair do crime, já vou atrás. - ele disse dando um sorriso e um selinho demorado.

aperta na estrelinha •

O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora