Bruno
Acompanhei minha mulher e meu filho pra casa.
— Fica de boa que ela não mexe mais contigo. - eu disse e beijei a testa dela.
Ela tava com uma cara brava já não falou nada e já foi entrando em casa com Henrique. FAMOSA DONA ONÇA.
Vi eles entrarem e fui indo pro quartinho, no caminho veio uma senhora correndo até a mim.
— BRU...NO, por favor não faça nada com a Larissa, eu sei que ela é uma péssima pessoa, mas é a única neta que eu tenho. - ela disse já chorando..
— Desse o papo nela antes, eu avisei. Eu fui muito bom de ter avisado. - eu disse piscando pra ela e seguindo meu caminho.
Apressei meus passos e cheguei naquele lugar. Entrei na salinha aonde Larissa estava e me sentei em uma cadeira que tinha lá. Ela tava sangrando, com certeza os mano deram um pau nela. Ela tava amarrada e só de calcinha e sutiã.
— Po...por favor Bruno não faça nada comigo, eu juro que não mexo mais com a Maria, por favor. - ela disse gaguejando e já em desespero.
— Engraçado que sempre falam isso, eu avisei uma, duas, na terceira não tem vez. É o que? Veio pra cá de x9? - perguntei abrindo um armarinho e olhando as coisas de tortura que tinha.
— Não, pelo amor de Deus. Bruno me perdoa, se me soltar eu sumo daqui longe. - ele disse arregalando os olhos.
— Hummm, deixa eu ver qual eu pego. - eu disse olhando e pegando um pedaço de pau cheio de pregos enferrujados em volta.
Ela começou a chorar e eu ria.
— Claro que vai sumir daqui eu mesmo vou te mandar pro inferno desgraçada. - eu disse e logo dei a primeira paulada.
Ela gritava de dor, os pregos grudavam na pele e cada vez mais sangrava. Dei um chute em sua barriga e ela gritava.
Peguei um canivete e cortei os dedos. Ela me pedia por favor mas a cada palavra eu fazia um corte nela. Peguei uma garrafa de álcool e joguei nela.
Chamei dois vapor e mandei eles fazerem oque quisesse com ela e tacasse fogo depois.
— Da um oi pro capeta pra mim princesa - eu disse rindo pra ela.
Ela tava toda mole no chão e chorando.
Sai de lá e logo ouvi os gritos.
**
Tinha acabado de fazer amor com o Bruno, estavamos acordados ainda.
— Loira, vou passar o morro pro Jorginho... - Bruno disse baixinho e eu logo sorri.
— E quando em? - perguntei feliz.
Ele não disse nada e eu também nem abri a boca pra falar algo.
Acabei dormindo agarrada com o meu homem, e acordei com tiros e o radinho do Bruno.
Ele levantou correndo colocou uma roupa qualquer, meteu a pistola na cintura e pegou a fuzil.
— Não sai daqui Maria, eu amo vocês carai. - ele disse todo sério..
— Se cuida, e por favor volte Bruno. - eu disse com um aperto no coração.
Ele assentiu e saiu do quarto, ouvi ele descendo as escadas e batendo a porta. Levantei correndo trancar a porta e vi que tinha vários vapores aqui na frente atirando.
Corri e fui para o quarto do Henrique que já estava chorando.
**
Já era 10 horas da manhã, eu tinha conseguido fazer Henrique dormir, já fazia 3 horas que Bruno não tinha voltado eu já estava morta de preocupada. Me sentei na cama e comecei a rezar, eu chorava enquanto rezava e nem percebia o que estava acontecendo em minha volta até eu sentir uma mão me tocar, abri os olhos e vi Bruno suado e ofegante.
Eu pulei em cima dele e comecei a chorar.
— Eu sempre volto. E sobre o bagulho de sair do crime, já vou atrás. - ele disse dando um sorriso e um selinho demorado.
• aperta na estrelinha •
VOCÊ ESTÁ LENDO
O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)
RomanceMaria Victória, uma adolescente mimada que vive na zona sul do Rio de Janeiro com seus pais. Mas oque ela não sabia é que a vida dela iria dar uma revira volta danada, ela iria aprender uma lição. Conhecendo a pessoa mais perigosa da Rocinha!