• capitulo 66 •

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Maria Victoria

Já tinha se passado dois meses meu aniversário estava chegando. Bruno tava com a ficha limpa, semana passada tinha tido um baile anunciando o novo dono do morro que era Jorginho.

Eu estava vendo casas no asfalto, eu e Bruno já estávamos conversando sobre isso e queríamos começar nossa vida longe do morro e com uma vida normal.
Henrique tinha começado a engatinhar, não parava pela casa.

**

Bruno

Já tava tudo certo os bagulho, minha ficha limpa, o morro não era mais meu. Caraca pô, peguei umas coisas minha na boca e parti pra minha casa que também eu iria passar pro Jorginho.

Entrei e dei de cara com Henrique vindo em minha direção engatinhando e sorrindo. Peguei meu meninão no colo e beijei a bochecha dele, logo apareceu Maria.

— Oi amor, precisava falar com você. -eu disse indo até ele e dando um selinho.

Coloquei o Henrique no chiqueirinho e me sentei no sofá.

— Solta o papo. - suspirei e tirei o boné

Ela se aproximou e sentou bem pertinho me fazendo encarar aquele decote que ela tava.

— meu olho tá aqui Bruno. - Maria disse estalando os dedos na minha cara fazendo eu olhar pra ela.

Ela pegou o celular dela e me mostrou um bagulho.

— Tava vendo essa casa no asfalto, uma boa localização, perto de hospital, mercado e do centro da cidade... E além disso parece ser uma casa boa. - ela disse mostrando as fotos pra mim da casa.

Curti a casa, precisava da o papo pro dono pra ir lá ver a casa.

— Marca pra ir lá ver a casa. - cocei a cabeça .- agora vem cá. - eu disse puxando ela pro meu colo

**

Maria Victoria

Coloquei o Henrique no berço e Bruno já veio me agarrando por trás.
Haja fôlego pra esse homem, quase todo dia quer transar, esses dias eu fui  no mercado com Bruno e deixei o Henrique com a minha mãe, Bruno me puxou pro estoque e transamos atrás de um monte de caixas, ninguém viu ainda bem. Pra ele não tem hora e nem lugar.

Já era 20;00 da noite, eu estava de banho tomado e o Henrique e Bruno também. Fui fazer janta, fiz costelinha com batatas, arroz, feijão, salada e suco.

Fiz uma papinha pro Henrique e coloquei ele na cadeirinha e comecei a dar a papinha. Logo ouvi batidas na porta e Bruno foi abrir, de cara ouvi a voz de Teresa.

Ela veio pra cozinha e estava com uma cara de choro quando me viu se desabou com Sabrina em seu colo. Bruno veio pra cozinha e eu fiquei sem reação.

— Pode ir lá que eu término de dar pro Henrique gostosa. - Bruno disse dando um tapa na minha bunda.

Entreguei a papinha e fui puxando a Teresa pra sala.

— Aconteceu algo? Me fala oque houve? - perguntei pegando Sabrina que ficou mexendo na minha blusa.

Ela não parava de chorar e isso me deixou preocupada. Abracei ela e ela se encolheu em mim.

— E... Eu... Eu to grá...vida! - ela disse e eu não acreditei.

Era até mais fácil eu ficar grávida do que ela, mas eu tomava remédio e pelo o que eu sabia ela não tomava nada.

— De quem? Como isso Teresa? - perguntei sem entender nada...

APERTA NA ESTRELINHA AMORES •

O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora