Forever - IV

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– Bom dia, Alteza. — Jin se ajoelhou à minha frente quando adentrei o salão principal.

– Olá. — o respondi, andando para fora do palácio em seguida.

O estorvo está praticamente morando aqui no castelo, me perturbando a cabeça vinte e quatro horas diariamente, e ainda repetindo o tanto que seria um bom marido. Faça-me o favor.

Quando voltamos do mundo de Chaeyoung, há cinco dias, Jisoo me trouxe de volta ao palácio. E eu fiquei aqui os últimos cinco dias, aguentando Jin me encher a paciência com asneiras.

– Onde vai, querida? — perguntou, segurando levemente em meu braço.

– Primeiro, me solte. Segundo, não me chame de "querida", e por último, não te devo satisfações do que faço. — respondi, o encarando de relance. Ele soltou meu braço e revirou os olhos.

– Você nunca vai me tratar direito?

– Não.

– Se eu ganhar o tal combate contra seu amado, sabe que vai ter que casar-se comigo, certo?

– Você não vai ganhar. E agora, me poupe de sua presença. — andei apressadamente aos estábulos, me afastando dele. Quando Hwan percebeu minha presença, relinchou animado. — Oi garotão.

Princesa Lalisa? — Seung me chamou, estava atrás de mim, segurando a embocadura de Hwan. — Posso selá-lo?

– Claro, Seung. Obrigada. — agradeci ao me afastar do meu cavalo, observando Seung fazer seu trabalho. Ele sempre foi um jovem muito gentil e calmo.

Conheci Seung na aldeia, quando eu e Jisoo estávamos passeando em meu aniversário de onze anos. Seung nos deu comida, pão quente que ele estava produzindo. Ele é jovem, possui a mesma idade que eu, e nós nos damos bem. Seung não é invasivo, mas se importa comigo.

Ele e Kang-Dae são amigos, os dois homens mais calmos que conheço, pra falar a verdade. Seung é mais alerta que Kang-Dae, se eu for levar em conta as vezes que já peguei o soldado dormindo pelo palácio.

– Pronto, Alteza. Bom passeio. — Seung desejou, se curvando, e saindo de meu campo de visão em seguida. Sorri com sua gentileza, e tomei as rédeas de Hwan, andando até o portão do palácio.

– Kang-Dae. — chamei, e ele me encarou lá do alto. — Pode abrir para mim?

– Claro, Princesa. Onde vai?

– Adivinha.

Ah, a menina Jisoo. — ele sorriu, dando o comando para os outros guardas abrirem o portão do palácio. Montei em Hwan, meu corcel galopou calmamente até a aldeia.

Os aldeões me lançavam sorrisos, eu acenava para eles. Algumas crianças que passavam por mim estendiam suas mãos, e eu sorri com aquilo.

Hwan se apressou, ele corria em direção às terras de Jisoo. E eu já conseguia ver a casa mais a frente. Quando chegamos no local, apeei, o levando para dentro do estábulo. Estranhei o silêncio na casa, e então ouvi um tilintar de metal.

Andei até os fundos, encontrando Jisoo lutando contra uma figura encapuzada. Quando se afastaram, pude apenas reconhecer os traços delicados de seu maxilar. E aquilo me fez soltar o ar. Jennie.

– O que estão fazendo? — questionei, me aproximando delas. Jennie retirou o capuz, e sorriu para mim, me abraçando. — Responde.

Pra não me reconhecerem no combate contra Jin. Dificulta um pouco, por ser escuro, mas tô me acostumando.

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