Stars - IX

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Jisoo! – exclamou, puxando-me os fios de cabelo da minha nuca.

Não faça barulho, Chaeng. – adverti, aproximando meus lábios de seu pescoço, o beijando delicadamente. Chaeyoung seguia suspirando pesadamente com minhas provocações.

Mordi o lóbulo da sua orelha, envolvi minhas mãos em sua cintura, a forçando a sentar-se em minhas pernas. Agora direcionei minhas mãos a suas coxas, as afastando e rodeando-as em minha cintura, ela estremeceu.

Beijei seu queixo, me aproximando lentamente de seus lábios, ela prosseguia inquieta. Tomou minha boca com pressa, uma batalha pelo controle se iniciou nesse momento, eu fraquejei imediatamente quando senti sua língua acariciar-me os lábios, e a ofereci passagem para que nossas línguas se encontrassem.

Chaeyoung novamente estava com suas mãos em meus fios de cabelo, os puxando rapidamente. Acabei por arquear totalmente minhas costas quando ela encerrou nosso beijo, e logo passei a sentir seus dentes fincarem em meu pescoço.

Gemi impiedosamente quando ela passou a rebolar em minhas pernas, o contato do tecido completamente molhado em minhas coxas resultou em minha total submissão.

Pare de fazer barulho… – agora ela quem ordenava, mas não era uma tarefa tão simples ficar calada quando se tem essa mulher rebolando em suas pernas. – Jisoo, mais baixo…

Mordi meu lábio na tentativa de impedir-me de prosseguir fazendo tanto barulho.

Chaeyoung afastou brevemente minha camisa, trilhando beijos em meu ombro e minha clavícula, suas carícias agora em minha cintura, e eu sentia o toque suave de seus lábios em meu busto.

Eu realmente estou me esforçando para poder controlar-me.

Ela deitou-me na cama, agora passando a ficar por cima de mim, enquanto seus joelhos se mantiveram envoltos ao meu quadril.

— Chaeng… – meu tom de voz manhoso e arrastado acabou a fazendo pressionar seu joelho em minha intimidade, e isto em contraste com seus lábios beijando-me o pescoço, acabou por me fazer esquecer do “não faça barulho”.

Omma?

Ah não. De novo não.

Eu disse para não fazer barulho. – reclamou em um sussurro, exibindo uma expressão presunçosa.

— A culpa é sua. – a empurrei para o outro lado da cama, organizando minhas vestes e sentando-me para encarar a figura pequena que estava olhando para nós pela brecha da porta. – Você não tinha fechado a porta?

— Eu fechei Jisoo, mas não fui eu quem o ensinou como abrir sem a chave. – sorri amarelo, engatinhando para fora da cama e caminhando até a porta, onde o pequeno me encarava com os olhinhos preocupados.

— O que faz acordado? – perguntei, o tomando em meus braços.

Eu tava dormindo, mas Omma fez barulho e eu acordei. – Chaeyoung me encarava com uma sobrancelha erguida.

— A culpa é da sua mãe. – informei.

Mama, não pode bater na Omma. – ele reclamou, cruzando os bracinhos, Chaeyoung cerrou o olhar em minha direção.

— Você ouviu ele, não poder bater em mim. – repeti. – Agora Jinyoung precisa ir dormir um pouquinho.

Jinyoung não tá com sono, Omma! – engoli em seco, ignorando a fala dele e pedindo socorro apenas por encarar Chaeyoung.

O filho é seu. – deitou-se na cama.

O filho é nosso.

Quem acordou ele?

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