[🥀] T.S.O.Y. || PJM

|| 6.1 ||

Eu amava Jimin, de todo o coração. Eu não queria acreditar que ele fizera mal à alguém e não achava que era possível, não o Jimin que eu conhecia.

Eu não queria pensar naquilo então Taehyung novamente muda de assunto, falando sobre comidas, seriados e outro tipo de coisa aleatória.

Contudo o clima já havia pesado, e por mais que eu tentasse disfarçar, o assunto ainda continuava martelando minha cabeça.

A viagem acaba e Taehyung e eu deixamos o carro no estacionamento da universidade, seguindo logo depois para uma cafeteria do campus.

Combinamos de nos encontrarmos ali. Eu estava ansiosa, já começava a bater meus dedos metodicamente na mesa quando Taehyung entrelaça seus dedos nos meus, como um meio de me acalmar.

Logo eu vejo a mulher passar pela porta e eu aceno rapidamente. Ela tinha por volta de seus cinquenta anos o que me fazia pensar que era alguém muito vivida e estudada.

—  Boa noite, desculpa o atraso, eu tive que responder umas perguntas dos alunos antes de deixar a classe. - a mulher diz se sentando.

—  Boa noite senhora Jing. Desculpe o incômodo e urgência. Eu sou Yrina, nós falamos no telefone. - estendo minha mão e ela a aperta sorrindo.

—  É um prazer. Seu namorado também está interessado em psicologia? - ela diz apertando a mão de Taehyung em seguida.

—  A-Ah, n-não.. não somos namorados.. - gaguejamos em uníssono, negando ao olhar um para o outro enquanto a mulher ri.

—  Sei.. Bem, sobre o que queria falar mesmo senhorita Yrina?

—  Eu vi que seu TCC do doutorado foi uma pesquisa feita sobre a bipolaridade. - comecei.

—  Sim, você conhece algum com essa desordem ou seu TCC será sobre esse tema também?

—  Não.. - antes que eu pudesse continuar minha fala, Taehyung corta-a.

—  Sim, Faremos juntos o TCC e queríamos encaixar essas desordens na questão judicial. Se alguém com bipolaridade cometesse um crime, ele poderia ser inocentado ou ter sua pena reduzida?

Aquela era a primeira vez que eu via Taehyung mentir. Ele queria deixar tudo o mais discreto possível e sabia que não estava em condições de fazê-lo.