A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
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REVISADO*
Ainda com as fotos nas mãos fico pensando. Quem está me ameaçando? Sinto um aperto no peito quando olho as fotos de Lauren e Peter. Meu pequeno. Nada pode acontecer com ele. As fotos de Rachel me deixam intrigada, quem é essa menininha? As duas parecem sempre sorrindo e abraçadas nas fotos. Tenho uma suspeita, mas somente Rachel tem minha resposta.
Uma buzina me tira do meu devaneio. Olho o SUV parado ao meu lado. Yuri abaixa o vidro.
— Vamos? — pergunta.
— Claro.
Entro no carro e ponho o cinto. Nosso caminho foi como o de sempre: silêncio total. Andar com Yuri é um saco, ele não fala nada, se quiser falar com ele você puxa tem que puxar assunto.
— Preciso da sua ajuda — falo.
— Se for sobre Rachel não tenho nada para falar — ele diz, um pouco apressado demais.
— Tem haver com Rachel também.
— Não me importo.
Homem duro! Jogo todas as fotos no colo dele, um pouco furiosa por ele se demonstrar tão frio ao falar de Rachel. Yuri estaciona o carro perto de um restaurante. Ele pega as fotos e analisa uma por uma.
— Sua irmã?
— Ela e meu sobrinho — falo.
Ele passa para as fotos onde está Andrey e eu.
— São recentes — ele fala.
Quando chega nas fotos de Rachel noto sua postura mudar. Fica tenso.
Entrego a minha foto que tem o recado.
— Quando recebeu isso? — ele pergunta.
— Há alguns minutos atrás. Um garoto me entregou.
— Isso é ruim.
Ele me devolve as fotos e seguimos para a casa de Andrey, mais uma vez o silêncio reinando. Mas sei que as engrenagens rodam em sua cabeça.
Ele entra com o carro na garagem e descemos.
Já dentro da casa ele liga para Andrey, mas eu impeço-o.
— Ainda não — digo — Preciso de algo antes que você ligue para ele.
— O que você precisa?
— Uma arma.
Ele me olha e sorri.
— Nem pensar.
— Por favor! Eu preciso de uma arma.
— Já disse que não — ele diz.
— Que merda! — falo alto — Eu quero uma arma caralho!
