A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
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Revisado*
— Diana.
A voz parecia distante, mas eu não escutava direito. Minha mente estava em um lugar sombrio e frio. Matar aqueles homens estava me deixando atordoada. Andrey disse que com o tempo eu esquecia, mas já se passou uma semana, e cada vez que eu fecho os olhos aquelas imagens vem na minha cabeça.
— Diana!
Se fosse necessário outra vez, eu mataria de novo. Se uma pessoa que gosto estivesse em risco eu mataria sem hesitar.
— Diana!
Se eu estou nesse estado, imagine Nikolai. Ele só tem dez anos! Quando ele matou aqueles homens ele não ficou com medo, na verdade ele não teve nenhuma reação. Acho que os homens da máfia são treinados para isso.
Uma ardência no rosto me tira dos meus pensamentos.
— Você me bateu? — pergunto à Rachel.
— Foi mal, te chamei três vezes e você não me respondeu. O que está acontecendo?
— Nada de mais.
— Você está distante já faz uma semana. Me conte o que está acontecendo.
Olho ao redor e noto que ninguém no shopping está nos olhando.
— Quero que guarde segredo — falo — Não pode falar pra ninguém.
— Tudo bem.
Respiro fundo e conto tudo para Rachel. Sei que minha amiga jamais abriria a boca, a cada palavra que digo ela não fala nada. Apenas ouve. O que deixa-me estranhada
— Humm...
— É só isso que tem pra dizer? — pergunto.
— Eu... Yuri faz parte disso?
— Sim.
— Ok.
Ela fica remexendo o sorvete.
— Rachel?
— Está tudo bem Diana, só estou um pouco surpresa com tudo isso.
— Entendo.
Terminanos de tomar nossos sorvetes e fomos até uma loja de sapatos. Compramos alguns pares, com direito a desfile. As funcionárias riam das nossas bobeiras.
— Quer ir comprar algumas meias? — Rachel pergunta.
— Talvez, está come...
Minhas palavras morrem quando vejo Natasha na praça de alimentação. Ela está com dois homens e parece procurar alguém. Seus olhos varrem todo o local até pousar em mim, o sorriso macabro. Fico paralisada.
— Diana.
— Precisamos sair daqui — digo, colocando minhas pernas em ação, puxando minha amiga.
