A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
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RREVISADO *
Minhas mão ficaram trêmulas quando Andrey se virou e tirou o capuz. Ele me olha com intensidade. Eu não sabia o que fazer. Abaixei a arma e até cogitei a ideia de me beliscar, para ver se eu estava sonhando. Céus! Como senti falta dele.
— Não vai me dar um abraço? — ele pergunta.
Então eu deixo as lágrimas cairem e me aproximo dele. Andrey envolve-me em seus braços.
— Me desculpa. — falo.
— Shhh, não fala nada.
Eu fiquei por um bom tempo chorando no peito dele. Andrey sempre acariciando meu cabelo. Era real, ele está aqui. Isso fica rodando minha cabeça, meu coração batendo acelerado.
— Saudade é o preço que a gente paga por viver momentos inesquecíveis. — ele diz e se afasta.
Andrey acaricia meu rosto e tira a arma da minha mão. Ele põe ela na poltrona que as vezes uso para amamentar Isabel.
— Posso te beijar? — pergunta.
Nem respondo, só puxo ele e beijo-o. Beijo-o matando toda a vontade e saudade que eu sentia dele. Passo os braços ao redor de seu pescoço, meus lábios firmes e exigentes, movendo-se contra os dele de forma voluptuosa.
Um chorinho me faz afastar, sorrio e deixo um beijo calmo em seu rosto. Pego a mão de Andrey, unindo-a com a minha e o levo até o berço.
— Quer segurar ela? — pergunto.
— Eu...quero sim, mas não sei como.
— Tudo bem.
Pego Isabel, meu pacotinho rosa de amor.
— Dobre um pouco o braço, e faça tipo uma concha.
Ele segue o que digo e me aproximo, colocando Isabel em seus braços.
— Como ela se chama?
— Isabel.
— O nome da sua mãe. — ele diz. Andrey continua olhando para nossa filha, admirado. — Temos que conversar.
Eu sabia que esse momento chegaria.
— Tudo bem, quer deixar ela aqui?
— Não... eu quero ficar com ela. — Andrey diz.
Peço para que ele me acompanhe até a sala. Deixo-os a vontade no sofá e vou para a cozinha e pego dois copos com água. Bebo um ali mesmo, meu corpo vibrando em expectativa.
Quando volto para a sala vejo Andrey olhando para a mãozinha de Isabel. Minha pequena segura o dedo dele e ambos sorriem.
— Ela se parece comigo. — comenta sorrindo. — Ela é linda.
