Eu sou a minha própria companhia todos os dias. Aqueles em que depositei a esperança de que ficassem, desapareceram um por um até que restasse apenas eu. Permaneço comigo e sem dúvida que não podia ficar com alguém melhor do que eu mesma. O amor que dediquei é o mesmo que foi rejeitado e é um facto que não o posso recuperar mas, sinceramente, também não o quero de volta. Posso sim cuidar e proteger o amor que tenho dentro de mim, o que me pertence e o que jamais arrancaram de mim. Posso amar-me como nunca ninguém o fez até hoje. Pois, ao contrário do que possam pensar, eu estou tudo menos vazia. Estou sozinha mas pelo menos estou repleta de mim e não preciso de mais nada.
