festa de formatura.

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— Não pode ser tão ruim — resmungo para mim mesma

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— Não pode ser tão ruim — resmungo para mim mesma.

A grande casa dos Cullen também está bastante iluminada, assim como toda a estrada que leva até a casa — milhares de luzinhas iluminando o caminho.

— É uma festa, é claro que não vai ser ruim — Amy entrelaça o braço no meu — tem bebidas, garotos e...

— Virgens para sacrificar — Sam interrompe a outra, sorrindo com aquele brilho malvado.

— Garota? — falo, incrédula. Isso é tão Idade Média com servos de Satã.

— Só brincando — ela da de ombros.

Entrelaço meu braço no dela e nos aproximamos mais da casa. Já conseguimos escutar o estrondoso som do lado de dentro.

— Como os vampiros conseguem não surtar com isso? — Amy indaga.

— Somos bom em ignorar algumas coisas — Alice abre a porta, sorrindo radiante para nós.

— Meninas, essa é a Alice. Alice, essas são Amélia e Samantha, mas pode chama-las de Amy e Sam.

Elas trocam cumprimentos animados.

— Será que tem espaço para umas velhotas jovens na festa? — Amy diz, bem humorada como quase sempre. Sam revira os olhos.

— Vem! — Alice puxa a mão das duas e eu sorrio para a cena.

Entro na enorme mansão, que antes era clara e sofisticada, agora está meio sombria e com várias luzes piscando. É como uma rave de gente rica.

Por um momento me sinto tonta, mas sou amparada por uma mão fria.

— Gostou? — Edward diz. Sorrio para o vampiro.

— Não é cem por cento meu tipo, mas posso me divertir — falo.

— Entendo perfeitamente — ele estende a mão para mim — quer dançar?

— E um velhote como você sabe dançar esse tipo se música? — pergunto provocativa. Uma música eletrônica toca freneticamente, fazendo os adolescentes se amontoarem no meio da sala.

— Observe — ele segura minha mão e me puxa para o meio da pista.

— Onde está Amy? — pergunto para Sam, que beija apaixonadamente um garoto qualquer. Separo os dois, confundindo a cabeça do garoto para sair andando.

— Tenho cara de babá? — a morena vira algo que tenho certeza que não é refrigerante.

— É melhor irmos embora, já estou entediada — comento.

— Aquela ali é a Amy? — Sam aponta para uma garota vomitando em um vaso de plantas.

— É, é ela sim — puxa a morena comigo até a bruxinha.

— Vamos, vamos, hora de ir para casa — puxo ela pelo braço, a ajudando a andar.

— Estou com um mal pressentimento — ela murmura. Bem que eu estranhei ela passar mal por causa de bebida. Essa garota tem a resistência de um russo.

Nesse momento a campainha toca. Como já estou perto da porta, coloco um sorriso no rosto e a abro, pronta para receber algum estudante. Mas infelizmente dou de cara com a última pessoa que gostaria de ver.

— O que você está fazendo aqui?

Dusk | twilightWhere stories live. Discover now