Os sentimentos de Kiara e Edward se confundem ao nascer uma amizade por conta dos seus respectivos parceiros, que insistem em serem "melhores amigos" quando claramente algo mais está rolando. Em meio ao ciúme e brigas, os dois se aproximam cada vez...
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Acordo com Amy gentilmente me balançando. Ela já está com uma caneca de chocolate quente em mãos. Me sento e ela me entrega, junto com comprimidos. Não sei o que é, mas logo minha dor de cabeça passa e eu me sinto muito calma, quase flutuando.
— Me deu calmante, não é? — sorrio para a outra.
— Vai te ajudar a encarar a reunião de hoje — ela sorri um pouco — você vai querer ir?
— Claro — concordo, levantando-me e indo tomar um banho — falta muito tempo?
— Daqui meia hora vamos para a casa dos Cullen, Alice quis que passemos lá mais cedo — diz a bruxinha. Assinto, suspirando.
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— Então você bateu tanto nele que arrancou quatro dentes, quebrou uma perna e deslocou os dois braços? — pergunto chocada. A sonolência do calmante me faz demorar uns segundos para rir.
— Eu quero mesmo é jogar uma maldição pique Malévola, mas infelizmente eu tenho alguma piedade — Sam dirigia raivosa — o pai dele teve que implorar. Eu não poderia ver aquele senhor de cadeira de rodas implorando!
— Eu amo você! — continuo rindo, olhando para a janela.
— Ela é demais — comenta Amy, rindo também.
Finalmente chegamos a casa dos Cullen, Alice já nos esperava na entrada. Ela praticamente me tirou do carro e me abraçou fortemente.
— Eu sinto muito — ela murmura.
— Está tudo bem, Lice. Sério — dou um beijo na bochecha fria dela.
— Você parece diferente — ela comenta.
— Calmantes — suspiro. Ela faz uma cara triste e me beija suavemente na testa.
Ela me conduz para dentro da casa e todos os Cullen estão reunidos na casa, em um clima melhor do que ontem. Até mesmo Edward está conosco.
— Onde está sua humana? — Sam pergunta com acidez para Edward. Sua antipatia por Isabella aumentou em 50%.
— Dormindo — ele responde, com a voz vazia — eu disse que ela não viria hoje.
— Cuidado para o lobo mau não invadir o quarto dela a noite — Sam sorri provocante — ele pode devora-la.
A face de Edward se contorce com raiva. Todos ficam tensos, mas minha querida amiga alivia a situação rapidamente.
— Ei, Alice! — Amy segura a mão da baixinha — que tal voar agora?
O clima da sala muda, com as duas saindo e todos seguindo para fora. Me sentei nas escadas da entrada e fiquei observando. Logo Edward se senta ao meu lado.
— Quando eu cheguei lá, ele ainda estava — ele conta — nós não brigamos, nem nada do tipo. Eu só... Só fiquei encarando eles.
— Por quê? — pergunto. Edward tem umas manias muito psicopata.
