A Híbrida

Jogar duro

Sia- Helium
Sim, eu queria jogar duro
Pensei que eu poderia fazer tudo apenas no meu próprio
Mas mesmo o Superwoman
Às vezes necessária a alma de um superman
Meu ajudar a sair deste inferno
Seu amor me levanta quando estou pra baixo
Baixo, baixo
Quando eu bater no chão
Você é tudo o que eu preciso.

Isabelle narrando

Estou quase chegando no loft daquele cretino.

Ah que ódio! Como ele foi logo contando tudo de nós pra aquela vagabunda? Fala sério!

Como eu começo? " Ah eu vou te matar seu idiota! " ?

Chego na porta do loft, passo pela primeira porta e depois vou pra de ferro, noto que ela está entreaberta.

Que estranho.

Entro com olhando tudo ao redor, não vejo nada, mas ouço uma respiração pesada e um cheiro de sangue horrível.

Olho pro chão e há um caminho de sangue feito nele, sigo o caminho e meu coração quase sai pela boca com o que eu vejo.

Derek estava jogado no chão cheio de sangue, pálido, quase morrendo.

Corro até ele e nem sei o que fazer.

- Céus o que aconteceu aqui?!- me ajoelho ao seu lado.

Seus olhos se abrem com dificuldade.

- A-aqui não é seguro, v-vai embora...- ele fala com muita dificuldade.

- Eu não vou deixar você! Vem, faz uma força!- tento ajudar ele a se levantar mas ele geme de dor- Vou ter que ligar pra alguém.

- Não! - ele protesta- Vá embora.

- Você ainda não entendeu que eu não vou? Cale a boca seu idiota- rasgo sua blusa pra ver a gravidade do ferimento, e me assusto.

Havia vários arranhões e roxuras em sua barriga, e um buraco no peito, seu sangue estava negro e ele cada vez mais pálido e gelado.

- Por que você não está se curando?

- Deve ser acônito...

Acônito, veneno de lobisomem.

Seguro sua mão e passo minha força pra ele, pra amenizar a dor, nós lobos conseguimos fazer isso.

Ele me olha surpreso.

Seguro seu rosto, obrigado-o a olhar pra mim querendo ou não.

- Seguinte, você vai me ajudar ok? Vou te levar até a clínica do Deaton que é mais perto.

Ele faz um sinal positivo com a cabeça, me levanto e ajudo ele a se levantar, que ainda geme de dor.

- Consegue aguentar? - pergunto, colocando um braço seu em volta do meu pescoço.

- Se eu não morrer até lá, sim- minha preocupação só aumenta em ver que cada vez ele fica mais pálido e gelado.

Começamos a andar devagar, a caminho da clínica.

*************

Chego com o Derek na clínica depois de muito esforço, estou exausta, esse cara pesa muito!

- Não tem ninguém aí- Derek comenta.

- Se segure aqui - tiro seu braço do meu pescoço e faço ele se apoiar numa árvore.