9×call me when it's over and myself has reappeared

52 8 0
                                    

Seguir viagem logo após comer foi difícil, ambos estávamos com sono, mas queríamos mais do que nunca chegar logo em Salisbury.

Por causa disso, Louis estava ao meu lado roncando baixo enquanto eu dirigia lentamente, estava quase adormecendo também.

Nesse trecho, a estrada não estava podre igual nos outros então poderia dirigir calmo e em linha reta.

Pensei nos meus pais, será que eles estavam vivos? Eles estavam viajando, talvez não tenha chegado onde eles estão.

Minha mãe e seus cabelos negros estavam na minha frente, ela sorria e me chamava, corri até ela e a abracei, morrendo de saudades, querendo nunca mais soltá-la.

- Senti sua falta. - Disse em meio a soluços, apertei ela mais forte e ela gemeu com um pouco de dor.

- Mas estávamos juntos esse tempo todo, eu nunca saí de perto. - Ela respondeu e me apertou também.

- Eu te senti, mas queria você aqui, ao meu lado, queria que passássemos por isso juntos, sem você estar do outro lado do mundo. - Respondi e senti uma mordida no meu ombro.

A dor era dilacerante, eu não conseguia mais me mover ou lutar, sentia meu sangue escorrer e a carne se desgrudando do resto do meu corpo, eu estava morrendo e isso doía como o inferno.

Então eu vi logo a minha frente, minha mãe estava cinza, os olhos escuros e um pedaço do meu ombro com sangue escorrendo na boca, atrás dela estavam meu pai e Gemma, ambos vindo lentamente em minha direção.

- Como é bom ter você aqui filho. - O monstro que minha mãe havia se tornado falou com sua voz mortificada e antes que eu pudesse responder eles estavam em cima de mim, arrancando partes de mim enquanto eu gritava e não conseguia me mexer, sentia uma dor maior no peito, quase como se estivesse fazendo algo errado, então tudo começou a girar e senti uma dor no único lugar onde não estava sendo comido, o rosto.

Louis gritava meu nome enquanto batia no meu rosto com uma mão e com a outra tentava controlar a camionete girando.

- ME AJUDE! - Ele gritou quando eu olhei para ele e senti que despertei imediatamente, giramos na estrada mais um pouco mas acabamos parando quando batemos em um sofá no acostamento, felizmente não havíamos capotado. - O QUE DEU EM VOCÊ? POR QUE SIMPLESMENTE NÃO PAROU PARA DESCANSAR?...- Ele continuou falando mas já não escutava mais nada, estava chorando como nunca antes.

Naquele momento a ficha caiu, nada mais adiantava, minha família estava morta e não haviam mais esperanças, mesmo se eu os encontrasse, eles me matariam na primeira oportunidade, não adiantava mais fazer nada, era um milagre nós dois estarmos vivos.

Senti braços ao meu redor. Era Louis me abraçando e me beijando, seu aperto era forte, urgente, como se depois de ter descontado toda a raiva por eu ter feito aquilo ele estivesse feliz por eu estar ali.

— O que houve? Por que você está chorando tanto? — Ele soltou o cinto e me puxou para abraçar melhor, me aconcheguei nos seus ombros e chorei até não conseguir mais.

— Minha mãe, minha família...— Eu não conseguia falar, era demais para mim, pensar era uma coisa, falar em voz alta era outra.

— Shh, eu sei, eu sei. — Ele sussurrou. — Não precisa falar em voz alta. — Continuamos na mesma posição por um tempo, depois ligamos a camionete, estacionamos e ativamos as trancas, comemos e resolvemos arrumar tudo de um jeito em que pudéssemos dormir no banco de trás.

Louis deitou, deitei por cima dele e ficamos parados por um tempo, até que ele disse: — Você tem se mostrado muito forte até aqui, então, por favor, seja o que for, não desista, eu não suportaria viver nesse mundo sem você. — Dava para perceber que ele estava chorando, de algum modo aquele choro me reconfortou, saber que ele me amava e me usava de apoio me reconfortou.

— Eu nunca vou te deixar. — Respondi e o beijei, era um beijo salgado por causa das lágrimas.

Logo ele começou a beijar meu pescoço e eu passei a dar leves chupadas em seu ombro, fazíamos isso com urgência, como se precisássemos nos certificar que nossos corpos estavam realmente ali um para o outro.

Não me orgulho da forma como tiramos as roupas, a nossa urgência só deixou tudo muito pior, chegamos a falar sobre trocar nossas posições, mas não podíamos mais esperar, então me sentei em cima dele e o puxei para mais um beijo urgente, podia sentir seu membro duro sob minhas nádegas e aquilo era tão bom, era como se tivessem passado mais de mil anos desde a última vez que fizemos isso.

Levantei um pouco, sem separar nossos lábios, Louis posicionou seu membro, sem separar nossos lábios, e, quando seu membro foi introduzido em mim, nós dois gememos de prazer e com um misto de dor da minha parte, um na boca do outro, como símbolo da nossa urgência em nos mostrarmos bons o bastante um para o outro.

Nossos gemidos cresciam cada vez mais conforme as minhas cavalgadas em cima dele, seu peito já estava vermelho de tanto que eu o arranjei antes de mudar rapidamente de posição, agora minhas mãos estavam apoiadas no banco perto dos seus pés enquanto eu fazia sentia seu membro me explorando cada vez mais fundo. Louis pegou meu membro e começou a masturbá-lo, multiplicando meu prazer ao máximo para, em seguida, eu gritar ao sentir seu membro contra minha próstata, atingi o orgasmo antes dele, mas senti que não seria completo se eu simplesmente parasse e terminasse com um sexo oral. Levantei novamente e seu rosto estava sujo do meu esperma, passei dois dedos e pedi para, finalmente, trocarmos de posição.

Ele estava por cima de mim, aumentando significativamente suas estocadas enquanto eu agradecia aos seus por ser maior que ele, de modo que em determinada posição minha mão podia o alcançar e colocar os dois dedos lambuzados do meu esperma dentro dele, que soltou um gemido um pouco mais alto quando o fiz. Dançamos juntos daquela forma, apenas escutando os gemidos um do outro enquanto eu me encaminhava para o segundo orgasmo e ele recém para o seu primeiro. Entendi o que estava acontecendo quando ele estocou forte apenas uma vez e parou com seu membro dentro de mim, gemendo alto e chorando ao mesmo tempo, continuei com os movimentos de tesoura por dentro dele. E daí se fôssemos perder um dia descansando depois? Queríamos aproveitar a presença do outro o máximo que podíamos, então fizemos isso de modo prazeroso por quase a noite toda.

וווו×

ME DESCULPEM pela demora, é que aconteceram TANTAS coisas que nem sei.

Dois dias depois que publiquei o último capítulo minha irmã nasceu, o parto foi complicado e por isso eu tive que ajudar muito meus pais por um tempo, agora já está mais tranquilo e tenho tempo para escrever. Aqui uma fota minha com ela rs

como já dito anteriormente, meu tio sofreu um acidente e foi preso (kkjjkjj bem feito filho da puta desgraçado dirigiu bêbado tem mais é que se fuder) então a família dele, e ele, passaram um tempo aqui e isso virou um CAOS

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


como já dito anteriormente, meu tio sofreu um acidente e foi preso (kkjjkjj bem feito filho da puta desgraçado dirigiu bêbado tem mais é que se fuder) então a família dele, e ele, passaram um tempo aqui e isso virou um CAOS.

nosso presidente eleito me fez chorar e perder a criatividade por um tempo, me senti inútil assim como ele.

Enem.
Provas da faculdade (inclusive tenho uma amanhã grr).

Também dediquei mais tempo para a leitura e é isso amo vocês por não me abandonarem.

Love, Ádrian.

Runaway With Me {l.s.}Where stories live. Discover now