capítulo 43

4K 256 70
                                    

Voltei para casa já eram cinco horas da tarde, meus pais já haviam chegado e estavam conversando sentados no sofá da sala.

Assim que eu entre os dois param a conversa e ficaram me olhando com cara de assustados.

Eu - O que foi? - perguntei na maior inocência.

Mãe - N-nada filha - olhou para o meu pai - A onde você estava?

Analisei a expressão dos dois.

Eu - Na praça. Com a Naomi e alguns amigos... - eles estavam estranhos - o que esta acontecendo?

Pai - Não está acontecendo nada meu anjo - riu de nervoso - por que pergunta?

Eu - Vocês dois ultimamente andam muito estranhos... Parecem que estão escondendo algo - disse desconfiada.

Os dois se olharam novamente.

Eu - Ta vendo! E disso que eu estou falando. Toda vez que eu chego vocês param a conversa do nada... E quando eu pergunto o que foi vocês ficam se olhando e não falam nada - isso me deixou irritada.

Mãe - Isso e coisa da sua cabeça. Não estamos escondendo nada de você. - se levantou e veio até mim - esquece isso,  esta bem! Não precisa se preocupar.

Eu - Mas mãe... - me interrompeu.

Mãe - Sem mais mãe - me olhou brava - Agora suba tome um banho e se arrume. A gente vai sair.

Eu - A onde vamos? - estranhei, a gente quase nunca sai juntos.

Pai - Vamos a casa de um amigo meu - meu pai disse atrás da minha mãe - e já estamos atrasados. Vá,  se arrume logo.

Subi sem vontade nenhuma,  eu não gosto de ir a casa dos outros ainda mais se for um desconhecido... Tenho péssimas lembranças.

Tomei um banho rápido e troquei de roupa colocando a primeira que eu vi pela frente.

Penteei o cabelo  o deixando solto e secar sozinho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Penteei o cabelo  o deixando solto e secar sozinho. Meus pais já estavam prontos, assim que eu desci já partimos.

Eu costumo pensar nas coisas que aconteceram comigo durante o dia e imaginar destinos diferentes... Coisas que poderiam ter acontecido principalmente nas melhores partes, quando me lembrei de uma coisa:  A moça de hoje mais tarde.

Eu - Mãe? - chamei ela.

Mãe - O que? - ela estava mexendo no celular toda concentrada.

Eu - Vocês tem algum conhecido aqui, que seja do Brasil? - OBS:  a moça falou comigo em português, isso era o que mais me intrigou.

Mãe - Não!, por que? - ela pareceu curiosa.

Eu - E que hoje, lá na praça, uma moça veio falar comigo... E ela falou em português. Ela parecia me conhecer - expliquei.

Eles fizeram a mesma coisa que eles faziam quando eu perguntava algo, se olharam preocupados.

O Amor É Uma Droga | JK .Onde histórias criam vida. Descubra agora