Sensação estranha...

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Volte genteeeeee!!! Desculpem a demora, eu tive uns probleminhas chatos aqui, perdi a inspiração...

Eu cheguei até a escrever o segundo capítulo no mesmo dia que postei o primeiro mas acabei excluindo pq não gostei, depois disso eu houve um bloqueio que eu até pensei em desistir da fic maaaaas, um serzinho lindo me ajudou com meu probleminhas e eu acabei tendo inspiração novamente

Obrigada serzinho, amo vocêee!!! Enfim, vamos ao capítulo, antes eu quero deixar uma coisa beeeem clara aqui... NÃO HOUVE TRAIÇÃO, DAY E CAROL NÃO TRAIRAM EM NENHUM MOMENTO DA FANFIC, A DANI!!! Agradeço desde já...

Boa leitura, espero que gostem.

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Point Of View Carol

O dia amanheceu completamente estranho, o céu não tinha aquele azul brilhante, não havia sinal do sol, mas não havia também sinais de chuva. O dia tinha uma aparência angustiante, era a mesma angústia e preocupação que havia no meu peito, a mesma sensação ruim e o pior era não saber o motivo daquilo.

Há dias que aquilo acontecia, dias em que eu acordava sempre com a mesma sensação, era uma sensação de que eu devia estar fazendo alguma coisa, de que eu tinha deveres mas sempre que eu tentava fazer o que eu sabia de melhor, que é cantar, tocar e compor, algo me fazia parar, como se não fosse o que eu deveria fazer e isso estava me deixando estressada e com medo.

Meus pensamentos voaram até os acontecimentos dos últimos meses, meu coração errou uma batida quando lembrei dos meses em que participei do The Voice Brasil, lembrei dos momentos maravilhosos em que passei lá, dos choros de felicidade todas as vezes em que passei de fase, das vezes em que eu me superei e por fim, lembrei da pessoa que mesmo que eu tenha conhecido a pouco, foi de grande importância em todos esses momentos. Essa pessoa tinha nome, sobrenome, uma maravilhosa voz e a beleza mais incomum e incomparável que eu já tive o prazer de conhecer, a pessoa que fez e tem feito, mesmo sem saber, o meu coração bater de uma forma que nunca tinha acontecido antes, Dayane de Lima Nunes era a pessoa que eu me apaixonei de uma forma desesperadora e tão de repente que até me assustava. Era também a pessoa que eu estava morrendo de saudades, não via ela a dois meses, dois malditos meses em que eu não tinha notícias dela, dois meses em que ela sumiu do mapa, não aparecia em nenhuma rede social, não respondia nenhuma das minhas mensagens ou sequer atendia as minhas ligações.

Suspirei alto com esses pensamentos, juntei todas as minhas forças e levantei daquela cama, fiz minhas higienes e por fim, fui fazer meu café. Eu precisava de respostas, iria de alguma forma tentar entrar em contanto com a Day, nem que eu tivesse que ir as pressas pra São Paulo. Eu sentia que eu precisava disso, que eu devia e que ela estava precisando de mim, e por ela eu iria até o inferno. Arrumei o que eu precisa arrumar no meu apê e peguei meu celular, era hora de agir.

Organizei os números de todas as pessoas que poderiam de alguma forma saber notícias de Dayane, comecei discando o número dela, tentaria uma última vez, coloquei pra chamar, mas como todas as outras vezes, apenas chamou até cair na caixa postal, suspirei e comecei a ligar pra cada uma das pessoas que eu achava saber algo. Liguei para os amigos próximos e nenhum soube me dizer nada sobre ela, liguei até pra Dani, a namorada mas até ela não estava atendendo, mas ao contrário de Day, o número dela tinha dado como inexistente. Já exausta, tentei a última pessoa daquele dia, a mãe dela, tia Selma.

Ligação on

- Hey tia, tudo bem?

- Ah, oi filha! Tudo bem, sim! E com você?

- Estou bem! Na verdade eu liguei pra perguntar uma coisa..

- Que bom! Mas o que quer saber?

- Eu queria saber notícias da Day... Já tem dias em que eu tento falar com ela, já liguei, mandei mensagens e nada.. Eu estou seriamente preocupada! Você pode me dizer onde ela está? -Ouvi um suspiro do outro lado da ligação.

- Ai filha, eu não deveria dizer isso, ela me fez prometer que não falaria pra ninguém o estado em que ela está, mas eu já não aguento ver minha filha assim... A Day está em casa, ela não sai pra nada, não está mais cantando e só sai da cama pra comer e essas coisas. -Tia Selma disse em tom de preocupação.

- Mas tia, eu não entendo! Por que ela está assim? Porque ela tem se isolado tanto? -Perguntei em desespero, meu coração com um aperto enorme.

- Ela terminou com a Dani! Já tem dois meses, ela não me contou o motivo do término, mas pelo visto foi bem sério. Eu já não sei o que fazer, ela está em um estado deplorável... Por favor Carol, me ajuda a ter minha menina de volta, eu não aguento mais ver ela assim...-O desespero era evidente na voz dela.

- Calma tia, eu vou ajudar! Hoje mesmo eu to indo pra São Paulo!! Só peço que não fale nada pra ela sobre minha ida, por favor..

- Tudo bem, querida. Não falarei nada! Te espero aqui... Beijos.

- Beijos, até mais...

Ligação off

Meu coração batia acelerado, eu fiquei cerca de cinco minutos parada sem reação e com o celular na mão. Meu cérebro reproduzia a fala da tia Selma repetidamente.

Ela terminou com a Dani...

Ela terminou com a Dani...

Ela terminou com a Dani...

Finalmente me dei conta de que precisava arrumar minhas coisas e reservar um vôo pra SP. Fui correndo fazer minhas malas, fiz a reserva e meu vôo sairia daqui uma hora. Peguei meu celular e liguei pra minha família e avisei que viajaria, depois disso e depois de ter feito as malas, pedi um Uber e fui pro aeroporto. Eu iria ver a morena pelo qual meu coração batia, eu iria ver e ajudar o amor da minha vida, e mal podia esperar para fazer isso.

Clichê (Dayrol)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang