12 - fim.

934 76 61
                                    

Abri meus olhos lentamente. Me lembro de ter acordado algumas vezes, mas eu não estava totalmente consciente, diferente de agora. Quando olhei para o lado, lá estava ele, o meu marido. Segurava uma de minhas mãos com força e arregalou os olhos quando eu apertei de volta. Desesperado me abraçou, mas se afastou depressa quando soltei um gemido de dor. Todo o meu corpo doía. Eu lhe mostrei um sorriso, o puxando para perto, o suficiente para que pudesse selar seus lábios nos meus. Minha boca estava seca, e logo eu reclamei disso, bebendo um pouco de água com sua ajuda.

ㅡ Nós temos um lindo, grande e forte garoto, amor.

Eu sorrio grande, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Os olhos dele também se enchem de lágrimas, mas ele se importa apenas de secar as minhas.

ㅡ Onde ele está?

ㅡ Sendo alimentado por uma das enfermeiras. Já fazem horas que ele nasceu. Na verdade, foi um parto muito difícil. Poderíamos ter perdido você...

Ele abaixa a cabeça, a repousando do meu lado na cama, e então posso ouvir seu choro, baixinho, com uma mistura de alívio e angústia. Nos abraçamos novamente, um pouco mais suave agora, e ficamos ali por bons minutos. Sinto minha garganta fechar, e mais lágrimas escorrerem por meu rosto.

ㅡ E a MiYeon?

Ouço ele suspirar, e então se afastar. O encaro curiosa, voltando a questionar:

ㅡ Ela morreu?

ㅡ Não.

Eu choro ainda mais, de felicidade. Por mais que ela tenha sido tão má comigo durante todo esse tempo, eu não queria que ela simplesmente morresse, era minha imã afinal.

ㅡ E onde ela está?

Outro suspiro.

ㅡ Eu não sei. Sinceramente, eu não aguento mais aquela mulher. Mas segundo sua mãe, ela não vai voltar a andar de novo.

Olhei para o teto, suspirando pesado e pensando em como ela poderia estar se sentindo. Mas Baek não me deixou pensar demais, e passou aqueles longos minutos me distraindo, falando sobre variadas coisas. Quando vi a enfermeira chegar com o nosso menino, comecei a chorar. Ele era tão fofo, a cara do Baek, só que menor e bem gordinho.

Eu me sentia realizada, e sequer me importei em passar os dias necessários no hospital. Os anos se passaram voando, e quando percebi, já estava no quintal, com o nosso garotinho correndo pelos cantos junto ao pai, em seu dia de folga. Eu estava em sentada em uma cadeira de sol, abaixo de um guarda-sol enquanto observava os dois. Sorri.

Uma pessoa em frente o cercado do quintal me chamou a atenção, e logo percebi ser o carteiro. Fui até láe lhe desejei um bom dia, pegando as correspondências. Contas, contas, e, oh? Uma carta endereçada a mim, mas sem nenhum tipo de formalidade no envelope. Curiosa, abri ali mesmo. O remetente, "Min Sora", eu não me lembrava de conhecer ninguém com esse nome. Fiquei ainda mais intrigada, e abri de vez, vendo uma folha de ofício praticamnete em toda em branco, com apenas uma frase escrita em letra cursiva, no meio da folha.

"Ainda não acabou, vadia."

***

Oi, gente, eu não acredito que finalmente acabei, praticamente dois anos escrevendo. Me desculpem por todos os erros durante a história, todas as incoerências e afins. Eu realmente não me orgulho muito das histórias que postei aqui, mas não quero apagá-las, porque de um jeito ou de outro, elas fazem parte da minha evolução, e muita gente parece gostar.

Me desculpem por esse capítulo ser tão curto, eu não tinha mais ideia do que fazer aqui. Bom, eu não pretendo deixar de escrever, mas vou trocar de conta, e ficar agora no Spirit. Inclusive vou deixar o link no meu perfil aqui. Também pretendo fazer histórias que se cruzam com as que já escrevo aqui. Talvez até do filho da Miyeon, quem sabe.

Bom, é isso. Agradeço pelo apoio de todos vocês, de coração, e espero que continuem me apoiando, se não for pedir de mais 🙇



Be Selfish || Byun BaekhyunWhere stories live. Discover now