É ela!

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[POV MINATOZAKI SANA]

SN: Moguri, vamos nos acalmar e nos concentrar de novo. Tudo bem? Olha pra mim, por favor. - Pedi.

Momo estava no meio de uma crise de ansiedade, acho que toda essa pressão pra poder achar a Dahyun, a deixou muito nervosa.

Eu já a vi tempo diversas crises e sempre tento acalmá-la. E modéstia parte sempre consigo.

Ela me olhou e eu tentava passar o sentimento mais tranquilo que conseguia através dos meus olhos.

SN: Muito bem! Agora, inspira e expira bem devagar.

Ela fez o que mandei e por fim foi se acalmando.

SN: Viu? Passou! Agora vamos para o quarto tomar um banho e descansar um pouco, amanhã precisamos estar muito dispostas pra procurar a Dah.

Momo não falou nada, apenas assentiu e seguiu ao meu lado até o quarto.

A deixei ir tomar um banho primeiro, enquanto isso fui pedindo uma comida.

MM: Sanaaa! - Ouvi o grito da Momo e corri na direção da voz dela.

Ela ainda estava na banheiro.

MM: Sannie, você pode me ajudar? Eu não estou me sentindo muito bem.

Entrei no banheiro e ela ainda estava nua, e que corpo! Ops, não era para eu estar reparando nisso agora.

MM: Sannie??!

SN: Oi! Desculpa! Eu me distraí.

MM: Eu percebi! Pode pegar uma toalha por favor?!

Peguei uma toalha pro seu cabelo e outra para o corpo.

SN: O que está sentindo?

MM: Náusea.

SN: Você precisa comer alguma coisa. Eu já pedi nossa comida.

Passei o braço dela em volta do meu pescoço e a ajudei caminhar, levei até a cama e a mesma sentou.

MM: Sannie?

SN: Diga, momorin.

MM: Obrigada por toda sua ajuda. Eu fui muito rude com você. E você ainda está aqui me ajudando.

SN: Tudo bem, unnie. Eu entendo o seu lado.

MM: Na verdade eu fiquei com ciúmes de você e da Dahyun. Fiquei com ciúmes de ver as duas pessoas que eu amo juntas. Por um momento eu me senti excluída.

SN: Desculpa por te fazer se sentir assim, mas jamais te excluiria, Momo. Você é insubstituível. Sabe que eu amo você, não é?

Momo está em uma montanha russa de emoções, eu sei que ela fica assim quando está sobre pressão, ela perde o equilíbrio, e a única coisa que posso fazer por ela, é cuidar dela.

Sem eu menos esperar, Momo me puxou pela nuca e depositou um beijo casto em meus lábios. Um beijo simples, mas era bem sincero.

Está tudo tão confuso, sinto que meus sentimentos estão divididos entre a Momo e Dah. O que será isso? Será que elas sentem o mesmo que eu?

Depois do beijo, eu acariciei o rosto da japonesa em minha frente, seu semblante estava mais tranquilo, e isso também me conforta.

Minutos depois ouvi batidas na porta do nosso quarto de hotel, era o serviço de quarto trazendo nossa comida. Peguei tudo e levei para quarto onde estávamos.

MM: Sannie, acho que não irei conseguir dormir.

SN: Eu estava pensando na mesma coisa agora. Só em pensar que a Dah está por ai sozinha.

MM: Sim, isso me dá nos nervos. Acho que poderíamos ir procurar ela agora.

SN: Concordo com você, ainda temos tempo. Vamos jantar e logo logo nós iremos.

MM: Estou pensando em levar uma mochila com algumas coisas pra Dahyun.

SN: Bem pensado! Vou pegar algumas frutas que eu trouxe. Você pode pegar um casaco?

MM: Claro!

Nós realmente estamos focadas, não é justo ficarmos no hotel apenas desfrutando da água quente do chuveiro, da cama confortável e da comida boa, enquanto isso a Dah está lá na rua.

Pegamos tudo que iríamos precisar, e saímos do hotel. A noite está fria e isso me preocupa um pouco. Decidimos pegar o nosso carro, não seria muito bom ficarmos andando sozinhas a essa hora.

O aparelho que iria nos alertar já estava ligado e fixado numa base no painel do carro.

Depois de umas duas horas andando pelas ruas apertadas de Busan, paramos em um sinal vermelho. Como de costume malabaristas se posicionaram na frente do carro e começaram a jogar bastões com fogo para cima, em uma perfeita sincronia.

Ao nosso lado esquerdo, havia um homem com uma garrafa de soju, aparentemente embriagado, mas meu foco mudou ao ouvir fortes tossidas de uma pessoa que estava ao meu lado direito, não dava pra ver seu rosto direito, ela apenas tinha uma touca cinza na cabeça para aquecê-la. Isso explica as tossidas. Agora eu conseguia identificar que era uma menina e ela tossia compulsivamente.

Até que minha mente deu um estalo, meu corpo ficou tenso e eu segurei o braço da Momo com força.

SN: MOMO! É  A DAHYUN ALI! VAMO!
- Apontei pra menina que estava tossindo um pouco distante de nós.

Abri o carro sem olhar para os lados, sim, isso é bem perigo e imprudente. Mas na hora eu não pensei em nada.

MM: SANNIE! CALMA!

Olhei pra trás, vi a Momo estacionando o carro de qualquer jeito e vindo correndo até mim.

Corri bem rápido e logo cheguei na mulher que agora estava agachada, aparentemente tentado se esquentar, mas era inútil, a noite está realmente fria e ela está sem roupas apropriadas.

SN: Dahyun!

MM: Dahyun! Graças a Deus te encontramos!!

E era realmente ela, aquele rosto mais pálido que o normal, os lábios roxos de frio e suas olheiras profundas.

Ela nos olhou surpresa e seus olhos logo se encheram de lágrimas. Sem pensar muito, nós a agarramos e só o que se ouvia era o barulho dos nossos choros. Depois de tanto desespero, a encontramos.

SN: Meu Deus, Dah! Nós estávamos te procurando igual umas loucas!

MM: Não faça mais isso pelo amor de Deus. Você entendeu?

DH: Me desculpem, meninas. Eu não queria piorar tudo. Mas tudo saiu do meu controle.

SN: Não tem problema, mas não suma mais.

MM: Nós te amamos! E seu lugar é com a gente.

Peguei o casaco que a Momo havia trago e imediatamente vesti na Dahyun, nós precisávamos aquecê-la.

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Eitaaaa! Demorei mas cheguei!! Perdoem por isso.

Obrigada pela paciência de vocês, pelas visualizações! E eu fico imensamente feliz com os comentários de vocês!

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Survivor - SaidahmoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora