Survivor - Saidahmo

Cama Nova

[POV PARK JIHYO]

Já havíamos investigado muito coisa, interrogamos alguns suspeitos que possam ter feito todo o trabalho sujo na noite em que o helicóptero da Dahyun caiu.

Eu sinto ódio só de pensar que o próprio pai possa ter feito isso com a filha. Estou investigando esse caso com tanto vigor, que a muito tempo eu não tinha. Quase desisti da minha carreira de militar, mas eu percebi que preciso disso pra proteger minha família, e minhas meninas. Dahyun se tornou uma de minhas irmãs agora.

JG: Ei, você está bem?

Jeong dirigia nossa viatura, estávamos na estrada indo de volta pra Seul. Lá contaríamos tudo o que descobrimos para nosso superior.

JH: Estou sim. Por quê?

JG: Você aparenta estar meio tensa.

JH: Acho que você tem razão. Quanto mais paro pra pensar sobre esse caso, com mais ódio eu fico.

JG: Fique calma. Tudo será resolvido agora. Estamos nos saindo bem.

JH: Eu estava pensando... acho que seria bom reforçarmos a segurança no prédio das meninas.

JG: Também acho bom. Principalmente se estivermos com elas.

JH: Como assim? O que quer dizer com isso?

JG: Bom, nós estamos na linha de frente agora Jih, os capangas do Daniel já devem saber como somos, e com certeza vão vir atrás de nós e se tivermos todas juntas, seria muito mais fácil pra ele dá um apagão em todo mundo.

JH: Você tem razão. Não tinha pensando por esse lado. Precisamos montar uma estratégia. Ou até uma emboscada caso eles ataquem.

JG: Sim...nós vamos fazer isso. Eu já tenho umas idéias. Mas ninguém poderá saber dos detalhes, nem mesmo as meninas.

JH: O que você tem em mente?

JG: Assim que eles atacarem, em vez de ficarmos igual doidas protegendo todas as meninas, você vai fugir com a Dahyun, é ela que eles querem. Você precisa ir pra bem longe. E quando eles perceberem que ela não está lá, vão recuar, nessa hora os agentes e eu vamos atrás deles.

JH: Entendido capitã. Ótimo plano.
- Gargalhei.

JG: Descanse um pouco. Jajá nós chegamos.

[QUEBRA DE TEMPO]

JG: Jih! Acorda! Chegamos.

Abri os olhos e eu estava em frente ao prédio de Saidahmo. Já era por volta de meia noite e pelo que me disseram a Tzuyu estava aqui com elas.

JH: Obrigada por me trazer até aqui, Jeongão! Até amanhã.

JG: Tchau Jih, até amanhã. Se cuida.

Saí do carro, fui em direção a portaria e o porteiro me perguntou para onde eu iria.

JH: 812

Ele ligou para o apartamento e depois de uns minutos disse que eu poderia ir. Peguei o elevador e fui até o andar.

Bati na porta de leve e a melhor surpresa foi que minha mulher abriu ela para mim.

TZ: Amooor!!

Ela se jogou em meus braços e eu a segurei com firmeza. Estava com tanta saudade desse abraço, desse corpo.
Amo tanto quando a Tzu me abraça, por ela ser bem mais alta que eu os braços dela me envolvem de um maneira única.

JH: Eu estava com tanta saudade, meu amor. Já contava as horas pra te ver. Como você está?

Tzu me puxou para dentro do apartamento e fechou a porta logo depois. As donas da casa não estavam ali, deviam estar dormindo imagino.