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Coringa 🎭

Porra, puta merda.

Queria conseguir me controlar, essa desgraça.

Terminei de foder a rapariga lá e sai sem gozar mermo, nem pra isso ela serviu.

Bode: A Luíza? - Tava passando, quando ouvi eles falando.

Tr: É sim pô, gata mó firmeza!! Tu acha que rola?

Coringa: Não.- Falei entrando no meio deles.

Bode: Rola sim, você é feinho mas ela deve fazer caridade.- Me ignorou.

Coringa: Se você chegar perto dela, eu arranco teu pescoço fora.- Apertei o pescoço dele, falando no ouvido dele.- Ela já tá na reta de um dos chefes, vai render uma boa grana.- Menti.

Tr: Que isso, tô zoando menor.- Falou nervoso, alisando o pescoço.

Coringa: Só fé pra você! - Bati na cabeça dos dois e fui pra mesa, peguei um copo de whisky e fiquei em pé, olhando o movimento.

Do nada começou uma movimentação perto da Luíza, olhei de relance só vendo a cara da Rebeca.

Quando os menor saíram da frente, vi a Luíza nos braços da Rebeca, desmaiada.

Rebeca me olhou pedindo ajuda e eu neguei com a cabeça, virando o rosto.

Não ia deixar uma mulher subir na minha cabeça, ficando na frente de tudo.

Magrinho: Vocês usam camisinha, né? - Falou baixo, no meu ouvido.

Coringa: Não.- Dei os ombros.- Mas não tem chance de ser gravidez.

Magrinho: virou médico?

Coringa: Ela toma remédio, na minha frente, toda vez. Ela tem paranóia por essas coisas.

Ele negou e foi ajudar ela, enquanto eu fiquei olhando ela acordando toda assustada.

Dei as costas e fui me saindo, pra parte que os manos tavam cheirando.

Sentei com eles e comecei a puxar a coca.

Tava fazendo hora ali, já tava na maior lombra do mundo, quando vi ela vindo na minha direção.

Ela era tão gata que me dava raiva, não podia ser feia não, oporra?

Luíza: Coringa? - Ouvi a voz dela, que de alguma forma, me deixou mais suave que qualquer droga.

Coringa: Manda o papo.- Falei normal.

Luíza: Podemos conversar, em particular? - Falou, me fazendo concordar e me levantar, cambaleando.

Fui seguindo ela que me segurava pelo braço, me ajudando a não cair.

Entramos em um dos quartos da casa, ela me colocou sentado na cama e me olhou.

Luíza: Eu sei que não deveria tá me intrometendo, nem sei pq você não me ignorou, como sempre, mas você não acha que já tá muito drogado não? - Falou, fazendo uma careta.

Coringa: Vem cá.- Ignorei ela, puxando ela pra perto de mim.

Ela veio, me encarando com uma cara de cu, mas segurei a nuca dela, fazendo ela afastar um pouco o rosto e ficar me olhando.

Até que, depois de mó cota, eu senti aquela boca na minha de novo.

Era tudo culpa da cocaína.

Visita Íntima Where stories live. Discover now