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Três dias depois.

Luíza 🌻

Observei ele fazendo uma carinha de cachorro e neguei, voltando a pranchar meu muco.

Luíza: Não vou, Matheus.- Soltei a última mecha do cabelo.- Eu passei o dia todo no hospital, não vou sair de casa pra transar com ninguém.

Magrinho: Mas meu amor...- Insistiu.

Luíza: Rebeca, tira ele daqui.- Gritei, escutando a gargalhada dela.

Magrinho: Se você não vai transar com ninguém, tá pranchando o cabelo pra que?

Rebeca: Pra se olhar no espelho e se achar mais gostosa! - Respondeu por mim.

Luíza: Vamos pra praça, preciso relaxar. São três dias que meu pai não acorda.- Sorri triste.

Magrinho: Ele só ta cansado, deixa ele dormir.

Neguei com a cabeça, desligando a prancha e guardando.

Calcei minha sandália e puxei os dois comigo. Matheus foi no meio, segurando a minha mão e agarrado na cintura da Rebeca, que tava já falando mal das meninas.

Um pouco excluída? Talvez!!

Magrinho: Vamo sentar ali amores, na moral.- Apontou pra mesa que o Coringa tava.- Não é nada com você, Luíza, mas é que eles que pagam as bebidas.

Rebeca: Vamos sentar lá sim.- Respirei fundo, vendo que eu iria ter que encarar o Coringa.

O cara que praticamente disse que me amava, mas depois que nunca ia rolar nada.

Beleza ein.

Luíza: Boa noite.- Desejei, sendo empurrada pela Rebeca.

Rebeca: Esse é o único lugar vago.- Disse olhando pra cadeira entre ela e o Coringa.

Luíza: Só não vou sentar no chão, gata.- Sentei na cadeira, ajeitando minha saia.

Tr: Luíza, é a sumida do bonde.

Luíza: Mas eu nem faço parte do bonde, colega.- Rir.

Bode: Tomou no bumbum.- Gargalhei alto, vendo o Tr fazendo uma careta.

Magrinho: Vão beber? - Olhou pra mim e pra Rebeca.

Rebeca: Eu vou.

Luíza: Só quero uma latinha de coca.

Farpa: Magrinho e suas duas mulheres.

Magrinho: Luíza tá disponível aí, tô pensando em fazer um leilão pra ganhar dinheiro e quem quiser, levar ela.

Tr: Eu te dou o mundo, mano.- Brincou com magrinho.

Luíza: Disponível, mas não pra todos.- Psiquei pro Tr e sentir o olhar do Coringa, segundos depois.

Patinho: Ela tá afiada hoje.- Brincou.

Começamos a conversar sobre coisas aleatórias, o que me deixava bem.

Sentir o Coringa ficando inquieto do meu lado e virei o rosto pra ele.

Luíza: Você está bem? - Ele me olhou, assentindo em seguida.

Coringa: Eu mandei te chamarem hoje, por que tu não foi?

Luíza: Estamos em público, vão ver você conversando comigo, você não gosta lembra? - Ele olhou pros lados.- Depois a gente se fala.

Coringa: Ninguém tem nada haver com nossa vida.

Luíza: Mas a minha vida já está muito mal falada.- Cortei ele, virando pra Rebeca.

Se tinha uma coisa que me faltava, era paciência pra gente indecisa, que acha que as pessoas sempre vai tá disponíveis, na hora que ele decidirem.

E o Coringa era uma delas.

Visita Íntima Where stories live. Discover now