|CAPÍTULO 36|

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(Sem revisão)

(...)

Alguns dias se passaram e eu fiquei com a família de Júlio. Foram dias incríveis.

Minha sogra comprou o que podia e o que não podia para sua neta. Meu sogro, mesmo mais fechadão, não deixou de dar palpites nas coisas.

Conheci a "galera" de dona Giulia, como ela mesma diz. Participei de alguns chás da tarde com ela e é claro, fomos a praia "salgar" a bunda no mar.

Durante o tempo, Júlio me ligava para saber de tudo. Estava preocupado se eu iria me adaptar mesmo estando longe dele.

Eu realmente adorei

Fiquei feliz também pelo fato de minha irmã me ligar algumas vezes, preocupada comigo e com sua sobrinha. Lígia me falou também que conversou com nossa mãe e ela acha que conseguiu 'tocar" o coração dela. Porém, só acredito vendo.

Meu gatão chega hoje para que possamos ir embora amanhã. Na segunda eu retornarei ao trabalho. E estou renovada.

A tarde Júlio chegou. Trouxe bastante chocolate conforme eu pedi... Deus, eu estou virando uma orca de tanto que tenho comido.

Dei um abraço forte nele pois eu estava com saudades e depois fomos ao shopping ver algumas coisas para o quartinho da nossa menina.

Iriamos apenas ver mesmo, uma vez que não saberíamos se o quarto seria lá em casa ou se eu iria já caçar meu cantinho.

Qual foi a minha surpresa quando minha digníssima sogra compra todo um quarto para montar em sua casa. Ela faz questão que durante a minha licença eu fique com ela, já que como ela mora longe, terá menos contato com a netinha. Achei justo e lindo...

Já a noitinha, arrumei as minhas coisas na mala e deixei uma roupa para poder vestir logo cedo para irmos embora. Júlio e eu tomamos um banho, matamos a saudade e fomos dormir.

A despedida como sempre foi "sofrida". Eu encontrei alguém mais dramática que eu, Dona Giulia.

Ela parecia que ia morrer ficando ali sozinha. Fez maior drama pois eu levava comigo as duas preciosidades dela, seu filho e sua neta. Claro que foi brincadeira, mas sempre tem aquele fundinho de verdade.

Diferente da viagem de vinda, eu comi menos para pegar estrada. Não queria ter problemas e vomitar novamente. Tadinho do meu gatão estava preparado, trouxe várias sacolinhas que serviriam de "depósito" do vômito, caso eles viessem.

A viagem foi tranquila, dormi a maior parte do tempo. Assim que chegamos, optei em ficar na casa de Júlio. Eu iria para casa no outro dia, assim que voltasse do trabalho. Eu não queria me aborrecer. Queria passar o resto daquele dia aproveitando meu namorado e descansar da viagem que mesmo sendo rápida foi cansativa.

Depois de um domingo denominado como o dia internacional da preguiça, retorno ao meu trabalho mais disposta e animada.

Meus companheiros me receberam animados e felizes com meu retorno.

Sofia quase esmagou a minha barriga. Segundo ela, estava gigante perto da ultima vez que ela me viu.

Foi um dia de trabalho bem agradável e de muito trabalho mesmo. Eu tive que ligar para vários clientes e dar alguns retornos que ficaram pendentes.

Aproveitei e marquei uma consulta com a psicóloga que a minha médica encaminhou. Minha melhora seria diária e sei que eu precisava de acompanhamento.

Ao fim do dia, Júlio me pegou no trabalho, e já trazia minha malas. Ele iria me levar em casa.

Eu precisava que ele estivesse comigo nesse retorno...

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora