(SEM REVISÃO)
Júlio
Ainda naquele dia, eu passei todo o tempo pensando em como Lis estaria. Eu fiquei assustado da forma que ela ficou ao sentir as dores. Fiquei desconfiado também se ela pudesse estar grávida e se caso estivesse, como ficaríamos?
Nosso relacionamento estava passando por uma crise e eu sabia disso. Estávamos apenas adiando a decisão de superar e seguir em frente ou terminar de vez. Tanto eu quanto ela sabíamos que a conversa seria inevitável...
Voltei para casa e minha sogra estava lá. Lis estava dormindo. Dona Regina me falou que Lis ligou para o médico que suspendeu os antibióticos e passou um remédio para o estômago. Provavelmente a medicação não lhe caiu bem. Como a garganta já estava menos irritada, segundo Lis falou ao médico, ele achou melhor suspender o tratamento e lhe deu mais dois dias de atestado.
Liguei para a farmácia, pedi os remédios novos receitados e disse que dona Regina poderia ir. Ela levou algumas roupinhas de Helena e disse que ficaria com ela por aquele resto de dia e que Helena dormiria por lá. Queria deixar Lis descansar. Agradeci a atenção.
Tomei um banho, fiz uma jantinha mais leve e acordei Lis. A chamei para tomar banho e jantar. Lis levantou-se, tomou banho e acomodou-se à mesa.
- Fiz algo leve. Você precisa se alimenta, Lis.
- Eu estou sem fome, Júlio.
- Faz uma força. Você está fraca.
Ela esforçou-se e comeu um pouco. Em seguida, ela foi ao banheiro, escovou os dentes e retornou para a cama.
Fiquei observando e vi que ela não estava bem. Se fosse uma gravidez, os sintomas dela estavam totalmente diferentes dos sintomas da gravidez de Helena.
Fiz minha higiene e deitei-me ao seu lado.
Instintivamente, Lis se aconchegou em mim em uma conchinha e eu fiquei ali alisando seus cabelos lisos e negros...
- O que você tem, meu amor? - perguntei enquanto acarinhava sua cabeça.
- Não sei... Estou muito fraca e cansada, parece que corri uma maratona
- Sua mãe cogitou gravidez. Você acha que pode estar?
- Não sei, Júlio..
- E se você estiver, como ficará com essa notícia?
Lis se afasta de mim, senta na cama e me olha
- Eu não acho que seria uma boa agora, Júlio. Você não pára em casa. Quando não está com seus amigos, você chega e fica apenas no computador. Raramente conversa comigo e com sua filha. Achou mais fácil jogar as responsabilidades em minhas costas e com mais uma criança, eu que iria sofrer.
- Não é assim, Lis. Eu não joguei a responsabilidade em você. Eu amo minha filha, brinco com ela. Você não tem paciência para brincar com ela e eu tenho que fazer isso.
- Não tenho mesmo, Júlio. Mas não me acho uma mãe ruim por não brincar com ela. Eu a ajudo nas atividades, levo e busco na escola. Trabalho o dia todo, você pode brincar com ela. Mas para você é mais fácil deixar a mim responsabilidade de acostumá-la a dormir no quartinho, fazer as atividades, banho, comida.. Eu cansei disso. Nem comigo mais você dorme. Chega tarde, bebe às vezes. Eu olho para você e não tenho tesão em mais nada.
Sua sinceridade foi como uma facada no coração
- Não é assim, Lis. Eu só acho que é mais fácil eu ficar no quartinho dela, assim, você não precisa acordar de madrugada para levá-la ao quarto
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Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisão
Romance🔞🔞Conteúdo não indicado para menores de 18 anos por possuir cenas de sexo explicito. Não copie, não denuncie. Se você não gostou, pare de ler mas não derrube a coleguinha aqui. Mais amor! (...) Lis e Antony terão uma super atração a partir do mom...