Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisão

|CAPÍTULO 66|

(Sem revisão)

Lis

Foi tudo perfeito...

A cerimônia, os pimpolhos de pajem, Helena de daminha.

Tudo perfeito. Antony emocionado, meus amigos felizes e principalmente... estávamos felizes.

Depois de anos, de desencontros, de rumos diferentes, tivemos enfim nosso momento.

Tínhamos que agradecer a todos, pois havia ali pessoas que nos ajudaram, que nos deram força e que não mediram esforços para que nosso momento fosse especial.

Antony e eu aproveitamos muito nosso casamento. Aproveitamos até demais. Aquele safado me arrastou para dentro da casa e sem aguentar mais o nosso fogo, transamos rapidamente, apenas para matar a saudade da distância que estávamos há algum tempo.

E pensar que agora viveremos juntos, na mesma casa, dividindo os mesmos momentos na maioria das vezes, e até trabalhando juntos, me dá um pouco de medo. Porém, sei que saberemos resolver qualquer problema.

Ao sair da nossa cerimônia, partimos para um hotel fazenda, onde passaríamos a nossa noite de núpcias que foi um presente de meus sogros Ana e Raimundo.

Helena ficaria com seus avós e seu pai no Rio, e quando Antony e eu voltarmos da Lua de Mel, a pegaríamos e seguiríamos para pegar a minha mãe e enfiam, iria de vez para meu novo lar.

Ao chegar no hotel fazenda, tivemos a surpresa de ter um chalé todo decorado para nós.

Havia banheira, uma cama gigante e bebidas. Fiquei contente pois além de bebidas alcoólicas, tinha não alcoólicas também.

Antes de entrarmos, Antony me pegou no colo e abriu a porta

- Tradição - ele diz sorrindo

Sorri de volta, ainda sem acreditar em tudo que estava acontecendo

Ele me colocou no chão assim que entramos, fechou a porta atrás de si e me encarou.

Sem falar nada, ele chegou até mim, acariciou meu rosto e me beijou, delicadamente.

O beijei de volta, envolvendo meus braços em torno de seu pescoço.

Nos beijamos apaixonadamente, devagar e aos poucos fomos diminuindo o beijo, finalizando-o com vários selinhos.

Virei-me de costas para ele, e aos poucos, ele foi abrindo os botões do meu vestido, que aos poucos, caiu como casgata pelo meu corpo.

Um lingerie branca singela, ficou a mostra para ele. Não era ousada, mas era elegante e de renda.

- Você está maravilhosa. Perfeita. Eu amo seu corpo - ele disse

Eu sabia que meu corpo não era o mesmo de anos atrás. Eu havia virado mãe, tive uma cesaria e tinha uma cicatriz abaixo da barriga. Eu havia amamentado e meus seios não eram mais duros e empinados, agora eles estavam murchos e caídos... eu havia perdido muito peso devido a minha doença, e assim, eu ainda estava extremamente magra, apesar de já ter engordado um pouco.

- Não precisa mentir, brinquei, eu sei que não tenho o mesmo corpo de quando nos conhecemos

- Não estou mentindo. Eu amo você do jeito que era, do jeito que é. Eu apenas te amo. Não sinta-se envergonhada comigo

Eu me sentia segura com ele. Apesar de às vezes até pensar que ele poderia ter a mulher com o corpo mais lindo da terra, ele estava comigo porque me amava de fato. E eu, o amava muito também.