Louis, que deveria ser o último homem da Terra, um dia chega em casa e para sua surpresa encontra outro homem pelado dormindo na sua cama.
O homem em questão se chama Harry, que não faz ideia de como chegou ali e o fato de que aparentemente se passa...
Bem-vindos a mais uma aventura baseado em jogo Otome, dessa vez Aloners. Como a minha fanfic Wilder, essa também foi feita a partir de enquetes no Twitter, onde os leitores decidiam o que falar e como agir, até chegarem no final feliz ou triste:
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Os leitores eram um dos protagonistas (Harry), que tem essa aparência atual:
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E o parceiro deles (Louis) reagia de acordo com a personalidade das escolhas que faziam. Uma historia matura sobre sobrevivência, solidão e amor, que se passa num mundo pós-apocalíptico. O trailer está aí em cima.
ATUALIZAÇÃO DA FIC: Todo sábado, a não ser que ocorra algum imprevisto e eu mudarei a postagem para outro dia da semana com a justificativa. São 13 capítulos no total, sem contar com o prologo. Talvez eu poste o primeiro ainda hoje se for bem recepcionado e me pedirem hehe
AVISO: Contém cenas de violência, natureza sexual e linguagem explicita.
Boa leitura, survivors!
~o~
De repente, Harry está acordado. O corpo está pesado e sem resposta. Ele não escuta nada além do zunido nos ouvidos. Ele tenta abrir os olhos, mas não consegue. Não consegue lembrar de nada. Depois de incontáveis momentos excruciantes, o tato retorna o bastante ao seu corpo para ser capaz de sentir a pressão suave de algo contra suas costas.
Harry está deitado em uma cama.
O zunido nas orelhas eventualmente some, sendo substituído pelo silencio. Outra vez, o rapaz tenta abrir os olhos verdes. É como encarar o sol. Tão quente que poderia derreter os olhos para fora da cabeça. Mesmo fechados novamente, ainda ardem. Respirando fundo até que a dor recue para a dormência, ele tenta se lembrar.
Harry se lembra...De andar para casa atravessando o parque. Se lembra das pessoas, de curtir o sol do verão com os cachos presos num coque. Ele se lembra da garota que quase o derrubou quando passou por ele com uma bicicleta. Ela tentou pedir desculpas sem frear, e quase atropelou o cara vindo do outro lado.
O celular de Harry começou a tocar. Era um número desconhecido.
De repente, ele está de volta a escuridão, deitado impotente na cama.
Mesmo sem ver, o seu mundo gira. Harry pode sentir a mente se dobrando em si mesma; sentir a escuridão ficando mais preta. E quando a inconsciência o atinge mais uma vez, não pode fazer nada para impedir.
