11. Fim da Humanidade

2.4K 381 424
                                    

HEYYYY! Eu sei que demorei um tiquinho, mas tá aqui! Obrigada por lerem e comentar. Se vocês comentarem bastante, vou postar outro amanhã/depois de amanhã dependendo de vocês. E por fim, postar o último capitulo. Aaaaaah! Tô ansiosa porque quero conseguir terminar essa para focar em BWAA e T&T, e ainda tenho projeto pra começar a postar uma AU de Larry médicos. Será se consigo concluir tudo?

Boa leitura, Survivors.

~o~

Harry contou para Louis o que sabia. Nesse período, o mais velho pareceu vivenciar a gama completa de emoções. Levantou da cama para andar de um lado pro outro. Pressionou a palma das mãos nos olhos como que para empurrar fisicamente as lágrimas. Ele esmurrou a parede. E finalmente, terminou no... Vazio.

Louis está sentado na cama agora, encarando a parede e tem feito isso por um tempo. Nada que Harry faça arranca muita reação dele.

- Louis...

Conversar não funciona. Tocar nele não funciona. Harry se move pro outro lado da cama para dar o espaço que ele precisa. Eventualmente, Louis se deita de cara para a parede. Harry se deita também e adormece ainda aguardando o outro dizer algo.

...

Harry acorda com o som de uma bandeja de comida sendo colocada através da pequena janela retangular embaixo da porta. Eles dois comem em suas camas separadas, em silêncio. Por fim, Louis quebra o silêncio.

- Bom dia.

- E-está de dia? 

Não seria impossível saber aqui?

- Esse é o café da manhã que eles dão, então sim.

- Ah.

Pelo menos Louis está falando de novo.

- Então, como está se sentindo?

- Como um rato preso. Eles dão comida pela fresta duas vezes ao dia. Os guardas não dizem uma palavra para mim. A porta nunca abre. Não há oportunidade de fugir que eu tenha visto.

Um frio pavor começa a se espalhar pelo corpo de Harry. Ele nunca escutou Louis falar dessa forma antes. E se ele acha que não tem saída...

-...! - Louis olha para Harry e se assusta. - Bem, quero dizer, isso é só meu pessimismo falando, não é?

Louis está voltando atrás. Harry deve parecer bem miserável para fazer ele reagir assim.

- Não se preocupe, babe. A oportunidade vai surgir. E vamos pega-la.

Dias passam. Dias longos e vazios. Harry acharia, que com mais nada a fazer, ele e Louis iriam conversar mais. Deus sabe o quanto eles têm a falar. Mas encarceramento parece ter botado ambos num estado estranho e letárgico. A única prova de que tem gente lá fora, vem quando dão as refeições da manhã e da noite através da fresta na porta. É uma existência esquisita. Quase como se não estivessem mesmo vivos. Dormem a maior parte do tempo.

Um dia, estão deitados na cama, quando Harry olha para Louis e se pergunta quanto tempo faz desde que os curativos foram trocados. E aí o ocorre: muito tempo.

- Louis.

Harry se senta do lado dele na cama. Esticando a mão, hesita por cima do curativo ao redor do braço dele.

- Talvez está na hora?

Louis vira a cabeça com tudo.

- Nah. Melhor não.

Aloners || l.s. (post-apocalyptic AU)Where stories live. Discover now