4. Febre na Cabana

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Beijinhos especiais para os leitores que estão deixando votos e comentários. São poucos, porém preciosos para mim. É tipo o Louis achando o Harry nesse mundo apocalíptico. Obrigada!

Boa leitura, survivors.

~o~

Os dias passam um por um, o cabelo de Harry já está formando cachos definidos nas pontas e Louis não menciona retornar para o laboratório nenhuma vez. Harry sabe que Louis está esperando que ele esteja preparado, e como não trouxe isso a tona também, não deve estar preparado.

As coisas estão começando a se tornar confortáveis. Ou, o mais confortável possível, considerando as circunstancias.

Okay, teve aquela vez que Harry pensou em tomar banho enquanto Louis estava fora fazendo varredura sozinho, e acabou vindo para casa mais cedo encontrando o cacheado pelado e molhado perto do barril. E Harry...Gritou e caiu, tentando se esconder atrás de uma pilha de caixas. Os machucados se curaram e o orgulho dele também vai curar, eventualmente.

E o trabalho em equipe deles está definitivamente ficando melhor. Teve um momento bem assustador durante uma varredura no que antes era um supermercado. Eles nem tinham entrado ainda quando Louis levantou uma mão e apontou na distancia - três mudinos, longe, mas se aproximando.

Foi como se eles tivessem os notado na mesma hora. De repente, os três correram. Louis pegou a arma e ordenou que Harry entrasse no supermercado. Harry fez o que ele disse e correu. Se agachando por detrás de uma ala, ficou escondido e assistiu Louis se firmando lá fora. O maior esperou pelo o que pareceu uma eternidade, mas os mudinos nunca chegaram.

Depois de um tempo, Louis entrou, coçando a nuca sem jeito. Ele disse que não sabe o que os mudinos viram, mas não tinha sido eles - e foram para uma direção totalmente diferente.Tiveram sorte.

Essa manhã, Harry acorda escutando Louis saindo. O casaco preto do menor ainda está no colchão, então deve estar indo dar uma checada antes de sair. Harry está bem familiarizado com o "kit de varredura" do Louis até então. Saindo da cama, ele começa a juntar tudo e colocar na mochila do mais velho.De repente, a porta se abre de uma vez e Louis vem correndo para dentro.

- Já era para a varredura!

- O que está acontecendo?

Louis parece agitado - na verdade beirando a ficar puto.

- Veja por você mesmo, babe.

Assim que abre a porta, Harry a vê - a nuvem vermelha. O céu sempre tem aquele tingimento levemente vermelho, mas não está tão distante hoje. A nuvem circulou por toda a barraca, mal sendo capaz de se ver qualquer coisa lá fora. Harry se lembra o que Louis disse para ele semanas atrás. "Se for pego por essa nevoeira, é praticamente seu ticket para mudino-landia".

Fechando a porta antes que algo entre, ele se vira para Louis.

- Eu devo entrar em pânico?

De um jeito reconfortante, o menor parece mais aborrecido que preocupado.

- Meh. Acontece às vezes. Um remendo é soprado para cá e você só tem que esperar e ficar do lado de dentro. Porém, provavelmente deveríamos fechar qualquer buraco. Sabe, para ter mais segurança.

Ele não precisa falar duas vezes. Os dois rapidamente pegam lençois, pedaços de madeira e metal - qualquer coisa que possam usar para preencher um buraco ou tampá-lo. Quando Louis está satisfeito da segurança deles, ambos se sentam em silencio - Louis no chão e Harry na cama.

-...

-...

- Então, o que fazemos agora? - Harry questiona.

Aloners || l.s. (post-apocalyptic AU)Where stories live. Discover now