Hiatus - You're my magic shop {Jikook}

But I still want you

Olá!

*Este é o meu novo capítulo preferido. 

*Tradução do título: Mas eu ainda quero você.

*Narração: Jungkook.

***

- Meu bem, chegamos. – Abro a porta do carro e me inclino para livrá-lo do cinto de segurança. – Jimin hyung? – Passo o polegar em sua bochecha enquanto meus dedos deslizam suavemente pelo seu pescoço.

Ele abre os olhos amendoados e pisca algumas vezes.

- Consegue se levantar? – Assente, ainda desorientado pelo sono e pelo álcool e se levanta. Agacho-me para que ele suba em minhas costas. – Pode subir.

Jimin se joga em cima de mim, enlaçando os braços em meu pescoço e as pernas em minha cintura quando me levanto e seguro a parte posterior delas. Entro no elevador do estacionamento e ao chegar no apartamento, levo-o ao meu quarto.

- Você já pode descer. – Ele aperta seu enlace em meu pescoço e suspira com a cabeça ainda apoiada em meu ombro e a boca próxima a minha orelha.

- Eu quero ficar aqui. – Resmunga.

- Você precisa tomar banho e descansar. – Jimin suspira novamente e apoia os pés no chão, logo desabando desajeitadamente sobre minha cama. – Vou pegar algumas roupas para você.

Escolho uma camiseta branca, uma calça de moletom cinza e uma boxer ainda na embalagem no closet e depois as deixo no deck quadrado de piso marrom-escuro que acomoda a banheira de hidromassagem redonda do meu banheiro. 

- Você consegue tomar banho sozinho? – Pergunto ao adentrar o quarto.

Ele se senta na cama, esfregando os olhos, e assente. Suas bochechas levemente ruborizadas pelo efeito da bebida e os olhos pequenos parcialmente fechados quase me fazem desistir e apenas deixá-lo descansar, mas Jimin se levanta e vai até o banheiro, concentrando-se para não cambalear.

Na cozinha, pego uma jarra com água e um copo para ele, deixando-os em cima da mesa de cabeceira do meu quarto. Envio uma rápida mensagem para Taehyung pedindo que avise ao Namjoon e ao Jin que Jimin e eu fomos embora e observo o cômodo enquanto o espero.

A cama larga de tablado de madeira em um tom de tabaco é acompanhada por uma cabeceira cujas extremidades envolvem as mesas de cabeceira em cada lateral e por uma mesa de altura reduzida na extremidade inferior. No lado esquerdo há uma estante alta com gavetas e repartições preenchidas por vasos ornamentais de cores neutras e sem flores, livros e globos artesanais.

Ao lado da estante, um quadro retangular brinca com símbolos abstratos materializados pela cor preta e uma mistura de fundos quadriculares em bege, amarelo e creme, sendo o único objeto com cor vibrante no ambiente. Atrás da cama há um guarda-roupa espelhado e o piso bege e as paredes brancas e marrom-claro equilibram o peso da mobília escura. Encaro a televisão acoplada na parede em frente à cama e sento-me no colchão macio.

Meus pensamentos entediantes são interrompidos por uma visão muito mais interessante de Park Jimin ao sair do banheiro usando apenas a camiseta e a boxer, ou assim espero, já que a peça alcança suas coxas definidas, impedindo-me de verificar. Não consigo dizer se há malícia ou apenas leveza em seu sorriso quando ele me encara e deita-se ao meu lado de bruços. Observo-o, sendo incapaz de não olhar sua bunda empinada e coberta pelo bem da minha sanidade.

Seu sorriso ainda aparente sinaliza que ele sabe exatamente o que está fazendo comigo. Como uma pessoa tão graciosa pode me enlouquecer com tão pouco?