6 • Fraquezas

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– O que acha de pedirmos alguma coisa antes de iniciarmos a reunião?

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– O que acha de pedirmos alguma coisa antes de iniciarmos a reunião?

Pergunto tentando ser cavalheiro, pois ela estava uma verdadeira dama dentro de um vestido preto. Apesar de formal, lhe caiu perfeitamente bem. E o decote nada vulgar...

– Claro.

Concorda me tirando de meus pensamentos inapropriados, em seguida pega o menu atenta a descrição de cada opção.

Faço o mesmo, porém eu já sei o que quero, então uso como desculpa para observá-la. É interessante a forma que ela tem de cativar a atenção de todos ao seu redor, sem fazer esforço algum e sem ser vulgar ou indiscreta. Os lábios rosados e o cabelo louro jogado de lado me faz imaginar essa mulher sem roupa, por Deus! Freio meus pensamentos limpando a garganta.

– Já decidiu?

Tento disfarçar meus verdadeiros pensamentos.

São negócios, apenas negócios. Foco.

– A escolha do chefe.

Levanto a mão para chamar o garçom, faço o nosso pedido incluindo um vinho e volto minha atenção para ela, que está distraída com o celular.

Observo enquanto ela escreve para alguém, um pouco nervosa eu diria.

– Algum problema senhorita Hill?

– Não é nada de mais. Coisas de família.

Fixo os olhos em seu rosto, dando atenção a cada detalhe. Desde o formato angular até a pequena pinta próxima ao seus lábios. Os lábios...

Estava tão hipnotizado que mal reparei seu olhar se chocando com o meu.

– Algum problema com meu rosto doutor Brown?

– Não, nenhum.

Alysson fixa seu olhar no meu, de forma tão profunda que foi como se ela estivesse lendo minha alma.

– Não podemos passar as barreiras de uma relação profissional, então, eu sugiro que você se concentre no seu trabalho.

Enrijeci o maxilar, não é possível que ela esteja me tratando como uma criança.

– Eu sei separar muito bem as coisas, Alysson. Não se preocupe com isso.

Ela me encara e também fixo meu olhar no dela, uma tensão pairou no ar. Continuamos assim por alguns minutos, em silêncio, até que o garçom trouxe nosso almoço.

Depois de um tempo em silêncio, demos início a reunião.

– O que pode me falar sobre sua relação com Markus. Abusivo, estressado, raivoso...

Ela suspira com os olhos fechados, percebo a tristeza em seu olhar.

– Não tenho reclamações quanto a isso. Ele era perfeito. Protetor, cuidador, admirador. Ao menos era nisso que eu acreditava.

Duologia Homens Implacáveis   [ L 1 ]Where stories live. Discover now