Programação Bugada

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Então

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Então... Sim, mais uma repostagem. Vou tentar postar um capítulo por dia só pra terminar logo hsuahauhsa

Essa minha fanfic é outra das minhas xodózinhas porque meio que, apesar de fanfic de robô ser meio batido, eu trabalhei com robótica durante meu ensino médio inteiro e continuo na área de tecnologia (faço Engenharia Elétrica). Aí eu queria fazer uma fanfic mais técnica/realista e talz. Espero que gostem <3

Boa leitura!

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Empurrei a cadeira de rodinhas para trás, me afastando do notebook no qual mexia ao não aguentar ficar com os olhos abertos nem mais um segundo. Sem achar café nem energético sobrando e vendo os inúmeros restos mortais dos que eu já havia tomado, decidi que era hora de dormir.

Quase me arrastando, fui até para a salinha que tinha do lado, tirei meu jaleco, escovei os dentes e me joguei todo torto no sofá pequeno demais para mim, caindo quase instantaneamente no sono.

"Que vida de bosta" você deve estar pensando, mas aquilo era tudo o que eu mais amava, o meu motivo de respirar. Eu não ficava acordado por obrigação nem nada, tanto que depois que eu ia dormir só acordava uns 3 dias depois, e sim por entusiasmo, por uma vontade louca de escrever novas programações e ver como iriam funcionar. Sério, é absurdamente gostoso ver as coisas funcionando como deveriam, vocês não têm nem noção...

Mas vou me apresentar direitinho porque não deve estar dando para entender nada. Meu nome é Jungkook e sou um pesquisador na área de robótica. Eu trabalho com um robô chamado Bob junto com um amigo, o Hoseok, e com ele fizemos o nosso nome na comunidade acadêmica.

Mas o que tem de tão impressionante no Bob? Tem tudo, modéstia à parte. Ele é um robô super realista e simplesmente o melhor na categoria. Sério mesmo, ele parece tanto com uma pessoa de verdade que na hora de desligá-lo eu tenho que fechar os seus olhos, como se estivesse dormindo, porque se não ele fica encarando o nada que nem um morto e dá um puta medo.

A sua pele era feita de uma evolução do cyberskin – é isso mesmo que você tá pensando, aquela coisa que usam pra fazer brinquedos eróticos. Só que melhor – tinha poros, pintas e algumas espinhas já que poxa, é super realista, né? Não bastasse, ele tinha um sistema de controle de temperatura próprio que dispersava uniformemente pela parte externa do corpo o calor que os componentes geravam, – que se excessivo estragava os mesmos – matando dois coelhos em uma cajadada só: um Bob quentinho e abraçável junto a um hardware interno arrefecido. Sério, eu devia cobrar dinheiro só para abraçarem o Bob, eu ia ficar rico.

O cabelo era preto e brilhoso, sempre ajeitadinho por causa de Hoseok, que se achava a própria mãe do robô; os olhinhos pequenos e castanhos, munidos de uma câmera em cada pupila; um nariz achatadinho e lábios carnudos e sempre úmidos. Era muito fofo e eu ficara muito impressionado ao acompanhar o trabalho que o maquiador protético fez – ou você tava achando que eu, Jeon Jungkook, o típico engenheiro que só sabe exatas e fazer miojo tinha esculpido aquele rostinho? – e definitivamente meu detalhe favorito era o sorriso, alegre, bonito e com um dos dentes da frente tortos, tirando o ar de boneco e dando um ar de adorável.

Justo Bob? • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora