Passeio Bugado

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– Andar de pônei? Ele enlouqueceu de vez? – Exclamei um tanto irritado

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– Andar de pônei? Ele enlouqueceu de vez? – Exclamei um tanto irritado. – Nunca a gente desenvolveu uma programação de equilíbrio sequer parecida com uma de se equilibrar em um animal, isso é a receita pronta para um desastre.

– Mas não é como se ele estivesse agindo de acordo com nossas programações mesmo... – Argumentou Hoseok.

– O problema é que é muito arriscado! E se ele cai do cavalo, pônei, burrico, sei lá? Vai quebrar todo! Isso se o bicho não pisoteá-lo também. Não, eu me recuso.

– Podemos perguntar se ele não quer fazer algo diferente...

– Teimoso do jeito que tá? Acho que não. Ou temos que fazer algo pelo menos parecido.

– Que tal um parque de diversões? Será que ele considera o carrossel um pônei?

– Seria bom se considerasse... – Suspirei e girei em minha poltrona, parando de frente para a mesa que trabalhava e que continha meu computador. – Ah! – Gritei, dando um susto em Hoseok. – Vou tentar me conectar ao Bob via wi-fi vai que dá para fazer alguma coisa pelo computador.

– Que susto, Jungkook! – Hoseok botou a mão no peito e arregalou os olhos. – Olha, acho que essa manhã foi muito estressante para você, vai para sua casa, toma um banho, coloca esse seu bolo de roupas sujas para lavar, veste algo confortável, coma alguma coisa e eu prometo resolver tudo aqui. Tento conectar ao Jimin e, se tudo mais falhar, o convenço a ir em um parque de diversões. Eu te ligo quando ele tiver terminado de se carregar ou se tudo se resolver magicamente, ok?

Olhei bem para o rosto preocupado de meu amigo, pousando meu olhar então para a tela de meu computador que custava a iniciar, encarando Hoseok de novo e soltando um suspiro longo.

– Tudo bem...

--x--

Depois de duas trocas de linhas de metrô e 10 minutos de caminhada, finalmente cheguei em meu apartamento.

Foi bem estranho entrar lá novamente, estava tão morto e desabitado que nem parecia um lugar que alguém morava. O lugar que eu morava. Talvez seja porque eu more no laboratório mesmo. Estava tudo empoeirado e um leve cheiro de mofo pairava pelo ar, me incomodando bastante já que eu era naturalmente sensível a odores e tinha ficado mais chato ainda com limpeza depois de tanta convivência com Hoseok.

Abri todas as cortinas e janelas, deixando que o ar fresco da manhã outono desestagnasse um pouco o mesmo dentro de minha casa. Tirei as cortinas de tecido de seus suportes e as levei até a varanda, onde bati nelas até que grande parte da poeira saísse de lá e entrasse predominantemente no meu nariz.

Fungando, mas bastante satisfeito por ter resolvido uma parte da sujeira da minha casa, as coloquei no lugar e fui atrás de meus produtos de limpeza para poder tirar pó de tudo.

Justo Bob? • jikookWo Geschichten leben. Entdecke jetzt