Capítulo 1

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Olha quem tem fanfic nova heuheuhuehe

Bom, lá vou eu escrever duas fanfics ao mesmo tempo né? Não se preocupe, Command será att em breve e essa nova fanfic será uma short-fic, até porque eu apenas pensei nela para ser algo divertido, gostoso de ler e com um pouquinho de drama? (até porque se não tivesse não seria eu...)

Enfim, espero que gostem :) Boa Leitura!

obs: eu não corrigi a fanfic inteira, então me perdoem os erros hehe

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Lena Luthor era conhecida por ser uma mulher precavida, preparada para qualquer imprevisto e indiscutivelmente impecável com todos os seus compromissos, fossem eles pessoais ou não. Para ser sincera, a perfeita e intocável mania de controle muitas vezes era a responsável pela falta de diversão, de leveza e liberdade que vira e mexe a vinha incomodar no fundo da mente, a lembrando que ainda era um ser humano com sentimentos e necessidades muito mais amplas e complexas do que levantar antes do sol nascer e voltar para casa horas após ele se pôr. Mas ninguém poderia negar que ela sempre estava preparada para qualquer circunstância que simples e deliberadamente surgisse a sua frente. Era seguro, para não dizer menos desesperador, agir dessa maneira. Jamais seria pega de surpresa e, caso acontecesse e as chances disso eram entre 35 a 45%, ela levantaria a cabeça, ficaria de pé sobre seus saltos torturantemente desconfortáveis e altos, alisaria o tecido da saia lápis e encararia com a seriedade a qual foi treinada por anos a manter, juntamente com o olhar intimidador necessário para combater homens arrogantes, prepotentes e machistas que tentavam convencer o conselho da L-Corp de que, talvez, Lena não fosse capaz de exercer aquele cargo com maestria.

Novamente, a morena estava sempre preparada. O sorriso presunçoso e muitas vezes lido como malicioso aos olhos daqueles que queriam provar seus lábios rubros estava constantemente ali para não apenas lembrá-la de que mantinha firme as rédeas de sua vida profissional e pessoal, mas que o sabor e o prazer de simplesmente derrubar cada um de seu irritante e injusto pódio também estava sobre o domínio desse seu controle às vezes desmedido e exagerado. Bom, em sua humilde e despreocupada opinião, tal medida nunca era demais. Qual o problema em querer saber de todos os acontecimentos com antecedência? De querer prever os fatos, de poder mudar as consequências ou evitar momentos embaraçosos, conversas inconvenientes e pessoas que não acrescentariam em nada no seu currículo mental? Era exaustivo ser uma CEO de uma companhia de mais de dois bilhões de dólares, principalmente quando a dita cuja carregava um passado que desbancava por completo — e injustamente — o trabalho realizado no tempo corrente. Então sim, Lena Luthor gostava do controle.

Nada mais correto e aliviador do que poder domar cada situação ao seu bel prazer, evitando assim dores de cabeça antes de dormir e estresse ao amanhecer.

Na pacata manhã de sábado, era exatamente nisso que ela pensava ao descer correndo os três degraus em frente a porta principal da L-Corp e rumava para dentro do carro, onde seu motorista a esperava pontualmente. De tudo que sempre prezou e teve orgulho, o fato de possuir uma agenda e poder colocar seus compromissos organizados em categorias de importância e relevância era o que mais a apetecia. Certo, talvez isso significasse que talvez, porém apenas um talvez não muito significativo, ela precisasse aprender o real sentido da palavra relaxar e viver. Bufou consigo pela milésima vez em um intervalo de cinco segundos, afinal como saberia "relaxar e viver" quando tudo o que aprendeu durante a infância era que o dever deveria ser sempre cumprido antes de qualquer diversão. E sempre houveram deveres, mais do que diversão. Eles eram infindáveis, sempre foram e a cada vez que se via quase ao ponto de concluí-los, Lillian sempre arranjava mais alguns. Ser uma Luthor era entender que o trabalho nunca realmente acabava.

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