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Anelise Evans

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Anelise Evans

  Estávamos em um silêncio agradável, isso que me faz pensar em um absurdo. Meses tentando chamar a atenção desse homem, tentando arrancar mais do que três palavras e hoje quando eu nem sabia que ele estava nessa maldita festa, eu consigo?

Isso é um absurdo, meus esforços foram totalmente em vão.

É estranho olhar para Connor agora. Não que nossa repentina conversa dê ou mude alguma coisa, mas é estranho olhar para ele e imaginar que eu Anelise Evans estava conversando com ele, oferecendo vinho pra ele e rindo pra ele.

Ele tem seus olhos azuis no céu, aos poucos a festa atrás de nos parece ganhar mais vida. Não estou com pique para festa mais, acho que esse momento que estou tendo agora muito melhor.

Sem demora, Connor atrai seus olhos azuis gelidos para os meus. Sem pressa, ele observa cada detalhe de meu rosto sem si importar com o que eu esteja pensando.

Mas o que ele está pensando?

Aos poucos o ar fica mais pesado, ter Connor James tão próximo me faz querer fazer coisas inadequadas no momento. Mas é inevitável pensar no quanto eu gostaria de tê-lo.

Nosso contato visual é quebrado no segundo que meu celular vibra em uma mensagem, era Stacy querendo saber que horas eu chegaria já que alguns dias atrás perdi a chave do quarto e ela não gosta de ficar lá dentro com a porta aberta.

Respondo um rápido: "já estou voltando" e olho pra trás.

- Está com pressa, Evans?

- Tenho que voltar, James.

- Melhor, parece que vai chover - Ele diz observando as nuvens que rapidamente cobriram o céu.

Connor levanta, e me observa. Ter seus olhos em cima de mim a dias seria uma dádiva, hoje é tão quente quanto a idéia de me aproximar do inferno a cada instante.

Deixo a garrafa no chão e levanto sentindo o gramado molhado em meus pés. Foi uma péssima ideia tirar os saltos para vir até aqui. Quando penso e sinto minhas pernas agir em movimento pronta para andar, meu pé escorrega para frente.

Antes que eu possa me dar conta do que está acontecendo, estou caindo no chão e puxando Connor que não nota minhas mãos indo em sua direção. Minhas costas batem no gramado macio e molhado, minha careta não era por dor e sim por sentir meus cabelos molhados com esse desastre. Connor que acabou sendo puxado por mim, acaba caindo em cima de mim devido ao fato de não ter conseguido se controlar a tempo.

BELO, CONNOR.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora